BO É DESNECESSÁRIO EM CASOS NÃO PENAIS
Plantões policiais lotados, na sua maioria com apenas um Escrivão
de Policia responsável para o atendimento de toda uma população de moradores de
bairros diversos nos arredores dos Distritos Policiais.
Entre os registros de roubos, furtos, homicídios, há os
famigerados “papeis bala”. Registros que os Escrivães são obrigados a registrar
que nada tem a ver com o ambiente policial. Boletins de Ocorrência que
desgastam esse profissional atrasam o atendimento de ocorrências
verdadeiramente criminais. As autoridades policiais na sua grande maioria,
certamente por temor, abrem seus braços e abraçam todos os relatos que surgem
nos plantões. Obviamente, este será visto como um profissional empenhado, que
atende bem toda a população, contudo quem sofrerá o desgaste? Quem de fato
trabalhará? Com certeza é o Escrivão.
Nesse importante instrumento, deveria existir um melhor critério
para o que de fato deve ser considerado de importância e gravidade para seu
registro.
Mas como certa vez um delegado se auto-denominou “delegado de
papel” e são estes que determinam o que será digno de registro, então, o que se
pode esperar?