20 de ago. de 2010

GALO VELHO NA PC

Não está mole para ninguém na Polícia. Ninguém amolece nem com duas horas na pressão. É tudo galo velho.

E não dá pra dizer ao galo velho para trabalhar por AMOR. Galo velho quer que o tal amor seja CORRESPONDIDO. Senão for correspondido e o galo ainda assim amar, então é galo masoquista. Vamos trabalhar por amor para quem nos ama. E quem nos ama deve nos amar adequadamente, com o mesmo amor, até na hora da mesada.

E galo velho não pode nem reclamar. Se reclamar ele é comparado ao coitado do servente de pedreiro que dá duro o dia inteiro e ganha uma merrequinha. Enquanto o galo velho não “pega no pesado”, não “fica no sol” e ganha “muito bem”.

Tem gente na profissão errada. Deveria ser servente de pedreiro. Assim ele deixaria de ser alvo em potencial de facções, não se indisporia com presos, criminosos, drogas insalubres, maridos malfeitores, estupradores, etc.

Enquanto isso o nobre servente investigaria, atenderia o público, faria relatório de investigações, cuidava dos prazos dos IPs além de fazer uns retoques nos prédios públicos quando necessários, de graça. Claro!

Só tem galo velho porque os frangos novos sabem que “lá fora” está muito, mas muito melhor do que dentro da panela de pressão. Os que entram usam como trampolim. E ninguém segura. Saem junto com o vapor.

Autor anônimo

Destruição da polícia fortalece crime organizado

Procurador defende a Polícia

Destruição da polícia fortalece crime organizado

Airton Florentino de Barros *

É sabido e mais do que sabido que é a segurança direito fundamental do cidadão e de toda a sociedade, sendo do Estado o dever de prestar os serviços de segurança pública, sejam os de caráter ostensivo e preventivo, sejam os relativos à polícia judiciária.

Ninguém ignora também o fato de que, por prestar um dos mais relevantes serviços ao Estado democrático de direito, tem a polícia um dos mais profissionalizados quadros entre as carreiras públicas.

Não pode a administração pública, pois, maltratar tanto a categoria de agentes policiais, como tem ocorrido na atualidade, a ponto de desprezar, por exemplo, o justo movimento de reivindicação salarial da Polícia Civil do mais populoso estado brasileiro, que amargou uma greve por dois meses, sob a omissa espreita governamental.

É público e notório que as condições de trabalho dos integrantes da importantíssima polícia brasileira são péssimas, não só em razão do aviltamento de salários e da tão progressiva quanto indevida redução dos quadros de recursos humanos, mas ainda em virtude do verdadeiro sucateamento de seus recursos materiais.

De outro lado, não pode a corrupção, que não é vício exclusivo da polícia, justificar a recusa da administração pública em tratar com o merecido respeito agentes públicos indispensáveis à existência do Estado e ao exercício dos direitos fundamentais do cidadão.

Hoje, é verdade, como a linguagem econômica substituiu por completo a linguagem jurídica, a ordem é reduzir ao mínimo a folha de pagamento de servidores do Estado. Em outros termos, a redução do Estado é a primeira lição da cartilha da globalização econômica, pouco importando os danos decorrentes da falta de estrutura pública mínima a ensejar o controle ético da sociedade.

Oportunistas, grandes e inúmeras legiões de mercenários do crime e da economia moderna patrocinam o enfraquecimento do Estado, a partir do marketing da destruição. Tudo o que é produzido pelo Estado não presta. Com essa afirmação, provoca-se a ilusória expectativa popular de ser realmente necessária a privatização de serviços públicos por todas as formas de terceirização. Com a redução do Estado, ficam livres de fiscalização e podem, sossegados, investir mais nos mercados informais, inclusive aquele subterrâneo, do tráfico de entorpecentes e armas, da lavagem de dinheiro e da formação de novas organizações criminosas.

Entretanto, privatiza-se a segurança e dá no que deu. Quanto pior a segurança pública, melhor para as empresas de segurança privada.

Ora, a destruição da polícia só interesse ao crime organizado.

É necessário compreender, pois, que a máquina do Estado é predominantemente constituída por recursos humanos, que só alcançam eficiência se bem selecionados, o que deve pressupor a existência de elevado grau de interesse de cidadãos em candidatar-se aos cargos públicos. Não há certamente candidatos para funções mal gratificadas.

Os agentes da segurança pública, então, como integrantes da estrutura do Estado, devem ser valorizados por regular e digno plano de carreira e decente remuneração, de modo a que possam exercer a função com satisfação e não por castigo, ou, pior ainda, como instrumento de trocas ilícitas. Devem, pois, ter o mínimo de independência contra o assédio da corrupção. É que, com raras exceções, e estas sempre existirão, os brasileiros não são ambiciosos. Querem apenas um teto humilde, escola, saúde e trabalho que lhe assegure salário suficiente para uma vida familiar modesta e digna.

Esta é a única saída para a ordem pública.

* Airton Florentino de Barros, Procurador de Justiça em São Paulo, fundador e integrante do Ministério Público Democrático.

17 de ago. de 2010

Audiência Pública realizada pela Polícia Civil

No dia 13 de agosto do corrente, às 15h, foi realizada audiência pública pela Polícia Civil, com a presença dos Delegados Seccionais do Deinter 8, representantes dos Conselhos de Segurança, prefeitos, vereadores e membros da sociedade de toda a região.

As pessoas presentes puderam dar sugestões e fazer críticas. A audiência ocorreu no anfiteatro Cupertino, da Faculdade Toledo, estando presente o Diretor do Deinter 8, Doutor ANTONIO MESTRE JUNIOR, bem como o Delegado Seccional de Polícia de Presidente Prudente, Doutor WALMIR GERALDE, que foram questionados sobre segurança pública.

Um dos temas mais questionados foi a falta de funcionários na Polícia Civil, que será agravada por novas aposentadorias. O Doutor ANTONIO MESTRE JUNIOR admitiu a defasagem de 50% de Policiais.

Afirmou que a meta é suprir essa carência repondo 35% até o fim de 2011, e no ano de 2012 a meta é de acréscimo de número de policiais.

Pelo Doutor WALMIR GERALDE foi dito que a média de idade dos Policiais Civis é de 45 anos.

A Diretoria do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Presidente Prudente fez-se representar na pessoa de seu presidente, fazendo parte da mesa.