Senhor Policial Civil: este texto é uma dissertação anacrônica do texto logo mais abaixo. Confira.
Não está faltando a partícula
"Ex" no nome dessa entidade?
Vamos analisar como os reservistas andam distribuindo conselhos.
Começa
o texto com a afirmação de que a "força policial" honrará sempre a
tradição "legalista" da "Instituição" e, em especial, sua vocação de
servir e proteger a sociedade. Que o foco é e sempre será o cidadão de São
Paulo.
Bem,
a força policial não é e nunca foi uma "Instituição". E o foco deve
ser "os cidadãos" do "Estado de São Paulo". A
"força" não poderia se esquecer da "força do interior".
Isso mesmo, no plural, e genericamente de abrangência Estadual.
Ah,
eles também se manifestaram...vamos analisar mais as entrelinhas...
Eles
manifestam a certeza não de que o "Governo", mas o "Governador
do Estado" (que supomos seja o de São Paulo) tratará sempre
"todos" com a mais absoluta equidade.
Legal,
primeiro se dirigem à pessoa do Dr. Geraldo. Pois não escolheram o termo
Governo e sim particularmente sua Excelência o "Governador". Imaginem
um homem digno lendo isso e estando no cargo referido, como haveria de se
sentir: Bem? Não ameaçado? Lisonjeado? Foi um elogio?
Equidade?
Olha só! O BB nem de longe é escola de Direito, mas lá se ensina equidade.
Ótimo, então os ex-comandantes têm certeza de que sua Excelência o Governador
"tratará a todos com a mais absoluta equidade".
Aquela
equidade que agora não mais os gestores, nem conselheiros, mas prestem atenção
no termo, A CORPORAÇÃO (sabe, aquela coisa sem nome, sem personalidade
jurídica) jamais buscou sem na mesma medida defender também os interesses dos
policiais civis. Só se foi a corporação mesmo, que ninguém pode nominar, porque
os conselheiros que a geriram, gestionaram,
comandaram, dirigiram, gerenciaram, foram apenas TESTEMUNHAS. Maravilha. Não
tem autoria determinada. Mas falso testemunho é crime.
Mas
o mais fanhoso e risível é a passagem: "coerentes com a já histórica
paridade existente entre as organizações". (agora "somos"
organismos) PARIDADE? EQUIDADE? Fiuuuuuuiiiiiii, .........ei.....alguém ai
coloca um link aqui para os incautos leitores darem uma "gerida" na
tabela de maravilhas do SIPOL/ADPESP.
Esclarecem
ainda que suas "manifestações nunca foram contra qualquer reajuste para
"outra" organização policial". Que "outra", não
"eramos" um "sistema equitativo"? Só na hora do venha a nós
conselheiros?
Mas
hodiernamente, o que parece incomodar, ou o que querem que pareça é serem
colocados os "policiais militares em situação de inferioridade". Ora,
os policiais civis que tanto foram "defendidos" pelos nobres
ex-gerentes estão como atualmente?
Será
que os nobres conselheiros, nossos paladinos da justiça, só agora acordaram?
Que desatino é esse? Se "eles", gerentes, conselheiros, verdadeiras
mães da tiragem ganham mais, se aposentam cedo, com posto imediato, sem
retrocesso, com integralidade, paridade, aos 30 anos, com mais 20 por cento no
caso de, embora não gerente, coronel, RETP turbinado, sem pagar previdência
sobre o ALE, ai tudo bem? Nesse caso não existe "situação de inferioridade"........pô.......cade
nossos defensores? Ah sim, testemunhas. Desculpem.
Onde
está a auto-estima e a dignidade do policial civil diante da equidade e defesa
à lá conselho dos ex-comandantes?
Termina
o texto na contra mão de sua introdução: "blá blá blá COLOCARIA EM RISCO A
SEGURANÇA DOS CIDADÃOS, e, em outras palavras, porque só interessa o motor
motivacional do fardado. Ainda bem que o pé dois anda descalço.
Ou
seja, é tudo papo furado. É mais um texto que entrelinhas ameaça o cidadão do
Estado de São Paulo e que atenta contra não contra o Governo. Mas agora
diretamente a um único homem ou Autoridade, com se mostrou acima.
É
mais um texto, imprensa brasileira, cheio de falácias e engodos que foi jogado
em seus rostos e nossa cara. Uma total falta de respeito pela atual situação
dos policiais civis. Um texto mesquinho que demonstra sentimentos e não
determinações objetivas de melhora na Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Se
alguém da imprensa tiver alguma dúvida sobre os inúmeros benefícios salariais e
funcionais dos fardados em relação aos policiais civis é só consultar as
Entidades de Classe da Polícia Civil que receberá uma apostila recém
confeccionada sobre o assunto.
Diminuição do número de homicídios né?http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-qltBF0VvFU
O
povo brasileiro não foi às ruas nos últimos meses pedir o fim da civilização, o
pedido era e é outro. E graças a Deus a voz do povo, e não desse conselho, é a
verdadeira voz.
sipol-prudente.blogspot.com.br
Fábio
Morrone.
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EM SEGUIDA O TEXTO REFERÊNCIA DOS COMENTÁRIOS ACIMA.
MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE COMANDANTES-GERAIS DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO
O Conselho de Comandantes-Gerais, composto por todos os Oficiais que já exerceram o Comando-Geral da Polícia Militar, vem a público para manifestar sua convicção e seu compromisso no sentido de que a força policial paulista honrará sempre a tradição legalista da Instituição e, em especial, sua vocação de servir e proteger a sociedade. Nosso foco é e sempre será o cidadão de São Paulo.
Manifesta também sua certeza de que o Governador do Estado, sabedor da importância dos órgãos policiais integrantes do sistema estadual de segurança pública, e também do fato de que, neste sistema, não há função que seja mais importante do que as demais, tratará sempre todos com a mais absoluta equidade.
Os integrantes do Conselho, que já foram os responsáveis pela gestão da Polícia Militar nos últimos 30 anos, testemunham que a Corporação jamais buscou benefícios salariais sem defender também e na mesma medida, os interesses dos policiais civis e dos policiais científicos, coerentes com a já histórica paridade existente entre as organizações. Paridade essa que, em conjunto com outras ações de integração das três Instituições, só trouxe benefícios à segurança pública do Estado, sendo o principal deles a redução de 72% dos homicídios dolosos nos últimos 12 anos.
As Polícias Militares são formadas por profissionais que diariamente se superam, fazendo o extraordinário para melhor servir à população, protegendo os cidadãos e enfrentando bravamente uma criminalidade cada vez mais violenta e perversa.
Esclarecemos que nossa manifestação nunca foi contra qualquer reajuste para outra organização policial e sim contrária a um eventual tratamento diferenciado que colocasse os policiais militares em situação de inferioridade, em termos de política salarial. Fato este que atentaria contra a dignidade e a autoestima do policial fardado e colocaria em risco a segurança dos cidadãos, pois a busca da excelência do serviço policial passa pela preocupação contínua com a melhoria, num processo que tem como motor a motivação do policial.
São Paulo, 16 de setembro de 2013.
CONSELHO DOS COMANDANTES-GERAIS DA
POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO