18 de set. de 2013

Disparate. É brincadeira uma coisa dessas........

Senhor Policial Civil: este texto é uma dissertação anacrônica do texto logo mais abaixo. Confira.

Não está faltando a partícula "Ex" no nome dessa entidade?
Vamos analisar como os reservistas andam distribuindo conselhos.
Começa o texto com a afirmação de que a "força policial" honrará sempre a tradição "legalista" da "Instituição" e, em especial, sua vocação de servir e proteger a sociedade. Que o foco é e sempre será o cidadão de São Paulo.

Bem, a força policial não é e nunca foi uma "Instituição". E o foco deve ser "os cidadãos" do "Estado de São Paulo". A "força" não poderia se esquecer da "força do interior". Isso mesmo, no plural, e genericamente de abrangência Estadual.

Ah, eles também se manifestaram...vamos analisar mais as entrelinhas...
Eles manifestam a certeza não de que o "Governo", mas o "Governador do Estado" (que supomos seja o de São Paulo) tratará sempre "todos" com a mais absoluta equidade.

Legal, primeiro se dirigem à pessoa do Dr. Geraldo. Pois não escolheram o termo Governo e sim particularmente sua Excelência o "Governador". Imaginem um homem digno lendo isso e estando no cargo referido, como haveria de se sentir: Bem? Não ameaçado? Lisonjeado? Foi um elogio?

Equidade? Olha só! O BB nem de longe é escola de Direito, mas lá se ensina equidade. Ótimo, então os ex-comandantes têm certeza de que sua Excelência o Governador "tratará a todos com a mais absoluta equidade". 

 Aquela equidade que agora não mais os gestores, nem conselheiros, mas prestem atenção no termo, A CORPORAÇÃO (sabe, aquela coisa sem nome, sem personalidade jurídica) jamais buscou sem na mesma medida defender também os interesses dos policiais civis. Só se foi a corporação mesmo, que ninguém pode nominar, porque os conselheiros que a geriram, gestionaram, comandaram, dirigiram, gerenciaram, foram apenas TESTEMUNHAS. Maravilha. Não tem autoria determinada. Mas falso testemunho é crime.

Mas o mais fanhoso e risível é a passagem: "coerentes com a já histórica paridade existente entre as organizações". (agora "somos" organismos) PARIDADE? EQUIDADE? Fiuuuuuuiiiiiii, .........ei.....alguém ai coloca um link aqui para os incautos leitores darem uma "gerida" na tabela de maravilhas do SIPOL/ADPESP.

Esclarecem ainda que suas "manifestações nunca foram contra qualquer reajuste para "outra" organização policial". Que "outra", não "eramos" um "sistema equitativo"? Só na hora do venha a nós conselheiros?

Mas hodiernamente, o que parece incomodar, ou o que querem que pareça é serem colocados os "policiais militares em situação de inferioridade". Ora, os policiais civis que tanto foram "defendidos" pelos nobres ex-gerentes estão como atualmente?

Será que os nobres conselheiros, nossos paladinos da justiça, só agora acordaram? Que desatino é esse? Se "eles", gerentes, conselheiros, verdadeiras mães da tiragem ganham mais, se aposentam cedo, com posto imediato, sem retrocesso, com integralidade, paridade, aos 30 anos, com mais 20 por cento no caso de, embora não gerente, coronel, RETP turbinado, sem pagar previdência sobre o ALE, ai tudo bem? Nesse caso não existe "situação de inferioridade"........pô.......cade nossos defensores? Ah sim, testemunhas. Desculpem.

Onde está a auto-estima e a dignidade do policial civil diante da equidade e defesa à lá conselho dos ex-comandantes?

Termina o texto na contra mão de sua introdução: "blá blá blá COLOCARIA EM RISCO A SEGURANÇA DOS CIDADÃOS, e, em outras palavras, porque só interessa o motor motivacional do fardado. Ainda bem que o pé dois anda descalço.

Ou seja, é tudo papo furado. É mais um texto que entrelinhas ameaça o cidadão do Estado de São Paulo e que atenta contra não contra o Governo. Mas agora diretamente a um único homem ou Autoridade, com se mostrou acima.

É mais um texto, imprensa brasileira, cheio de falácias e engodos que foi jogado em seus rostos e nossa cara. Uma total falta de respeito pela atual situação dos policiais civis. Um texto mesquinho que demonstra sentimentos e não determinações objetivas de melhora na Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Se alguém da imprensa tiver alguma dúvida sobre os inúmeros benefícios salariais e funcionais dos fardados em relação aos policiais civis é só consultar as Entidades de Classe da Polícia Civil que receberá uma apostila recém confeccionada sobre o assunto.

Diminuição do número de homicídios né?http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-qltBF0VvFU

O povo brasileiro não foi às ruas nos últimos meses pedir o fim da civilização, o pedido era e é outro. E graças a Deus a voz do povo, e não desse conselho, é a verdadeira voz.

sipol-prudente.blogspot.com.br


Fábio Morrone.
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EM SEGUIDA O TEXTO REFERÊNCIA DOS COMENTÁRIOS ACIMA.

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE COMANDANTES-GERAIS DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO
O Conselho de Comandantes-Gerais, composto por todos os Oficiais que já exerceram o Comando-Geral da Polícia Militar, vem a público para manifestar sua convicção e seu compromisso no sentido de que a força policial paulista honrará sempre a tradição legalista da Instituição e, em especial, sua vocação de servir e proteger a sociedade. Nosso foco é e sempre será o cidadão de São Paulo.
Manifesta também sua certeza de que o Governador do Estado, sabedor da importância dos órgãos policiais integrantes do sistema estadual de segurança pública, e também do fato de que, neste sistema, não há função que seja mais importante do que as demais, tratará sempre todos com a mais absoluta equidade.
Os integrantes do Conselho, que já foram os responsáveis pela gestão da Polícia Militar nos últimos 30 anos, testemunham que a Corporação jamais buscou benefícios salariais sem defender também e na mesma medida, os interesses dos policiais civis e dos policiais científicos, coerentes com a já histórica paridade existente entre as organizações. Paridade essa que, em conjunto com outras ações de integração das três Instituições, só trouxe benefícios à segurança pública do Estado, sendo o principal deles a redução de 72% dos homicídios dolosos nos últimos 12 anos.
As Polícias Militares são formadas por profissionais que diariamente se superam, fazendo o extraordinário para melhor servir à população, protegendo os cidadãos e enfrentando bravamente uma criminalidade cada vez mais violenta e perversa.
Esclarecemos que nossa manifestação nunca foi contra qualquer reajuste para outra organização policial e sim contrária a um eventual tratamento diferenciado que colocasse os policiais militares em situação de inferioridade, em termos de política salarial. Fato este que atentaria contra a dignidade e a autoestima do policial fardado e colocaria em risco a segurança dos cidadãos, pois a busca da excelência do serviço policial passa pela preocupação contínua com a melhoria, num processo que tem como motor a motivação do policial.
São Paulo, 16 de setembro de 2013.
CONSELHO DOS COMANDANTES-GERAIS DA
POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO