Disponível em: http://www.deputadomarcoaurelio.com.br/2012/05/18/em-audiencia-na-assembleia-investigador-de-policia-diz-que-governador-nao-cumpre-a-lei/
Acesso em: 22 mai 2012
DEPUTADO
ESTADUAL PT
Marco
Aurélio
Em
audiência na Assembleia, investigador de polícia diz que governador não cumpre
a lei
Publicado por: Assessoria de
Comunicação
Durante
audiência pública sobre segurança, policial cobra reconhecimento para a
categoria
“O
governador do Estado de São Paulo (Geraldo Alckmin) diz que é legalista, mas a
lei que ele aprova, ele não cumpre.” A frase é do investigador da Polícia Civil
estadual, Olimpío da Rocha Molina, que participou na última quarta-feira (16)
da reunião da Comissão de Segurança e Assuntos Penitenciários da Assembleia
Legislativa.
A
participação dele ocorreu na audiência pública proposta pelo Grupo de Trabalho
que estuda a reestruturação da Polícia Civil de São Paulo. O deputado Marco
Aurélio (PT) faz parte do grupo e esteve presente à audiência.
No
depoimento, Olímpio destacou a falta de reconhecimento salarial por parte do
Governo do Estado, administrado pelo PSDB há aproximadamente duas décadas.
“Estou há 20 anos na polícia do Estado, sendo 11 anos na Civil. Mesmo que a
situação não condiz (sic) com o meu trabalho, tenho que prestar o atendimento à
população. Agora o governo pode escolher a lei que quer seguir”.
O
investigador questionou a desorganização na administração pública. “Só estamos
pedindo o que é de nosso direito, que seja cumprida a lei e o trabalho do
policial seja reconhecido. Não estou falando de certificados e medalhas, estou
falando de dinheiro, que é o que sustenta a minha família.” E finalizou: “em
todo este tempo de governo, eles (PSDB) não conseguiram se organizar para dar o
mínimo ao servidor público”.
Membro do
Grupo de Trabalho e também da Comissão de Segurança da Alesp, o deputado Marco
Aurélio disse durante a audiência que os problemas relacionados à segurança
pública são frutos de todo um histórico. “Temos que reverter esta situação para
quem sabe no próximo ano possamos comemorar índices melhores de criminalidade
no Estado.”
O deputado
ressaltou a importância do trabalho do policial, seja militar ou civil, neste
processo. “É preciso reconhecer o profissional, dando melhores condições de
trabalho e valorizando mais os seus serviços, com um salário digno.”
Marco
Aurélio falou também sobre o efetivo defasado, dos “claros” (vagas que não
foram preenchidas) e das atividades extras, mais conhecidas como “bico”. “A
falta de profissionais provoca o acúmulo de funções e a desvalorização do
salário faz com que muitos recorram aos bicos, deixando de passar o tempo que
tem livre com a família”, afirma.
O deputado
cobrou ainda mais agilidade no cronograma de atividades que visam à criação de
uma proposta concreta de melhorias para as polícias Civil e Militar que será
encaminhada ao governador Geraldo Alckmin. “Precisamos que as instituições
encaminhem o quanto antes suas sugestões, para que a Comissão possa elaborar um
projeto e levar à votação no plenário da Assembleia. Lembrando que qualquer projeto
com caráter financeiro só pode ser de iniciativa do Estado.” Por fim, Marco
Aurélio alertou que qualquer proposta seja direcionada ao salário base e não ao
líquido, já que apenas as melhorias relacionadas ao salário base se estendem
aos aposentados.