4 de jun. de 2011

A VERDADE NUA E CRUA - RIBEIRÃO PRETO

Disponível em: http://www.sinpolrp.com.br/Docs/Verdade20110530.pdf Acesso em: 02 jun 2011

INFORME PUBLICITÁRIO

Sindicato dos Policiais Civis da Região de Ribeirão Preto
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AFASTAMENTO DE DELEGADO DE POLÍCIA - DR. JOSÉ GONÇALVES NETO DA DELEGACIA DE INVESTIGAÇOES GERAIS DE RIBEIRAO PRETO

A VERDADE NUA E CRUA

ASSUSTADOR – É a única definição plausível para o “modus operandi” da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, representada por Delegados de Policia travestidos de "deuses", agora subordinados diretamente ao gabinete do Secretário da Segurança Pública, que em seus atos, tomam atitudes arbitrárias, de amparo legal duvidoso, inclusive, se esquecendo que estão mexendo com pessoas que como eles, são operadores do Direito Penal, e o fazem sem se importar com a dignidade das pessoas, e mais, o que seus atos podem acarretar na vida dos policiais civis. É notório que após passar a subordinação a Secretaria da Segurança Pública, a Corregedoria passou a cometer muitos erros e a expor a própria Polícia Civil, em específico quanto às condutas criminosas de abuso de poder, aviltando as condições fundamentais do ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, dando mau exemplo em relação as autoridades constituídas, obviamente não justificando seus objetivos e demonstrando, de maneira inconteste, o despreparo psíquico e jurídico de seus agentes corregedores. Talvez, resultado de uma filosofia de trabalho desenvolvida por sua direção, eivada de ressentimentos e paixão negativos à Polícia Civil, em relação à Policia Militar, como já amplamente divulgado pela imprensa, bem como em benefício de outras instituições cujos interesses conflitam com o da Policia Civil, fato notório e sem controvérsias, e de conhecimento público. Não podemos nos esquecer que o Secretário da Segurança Pública teve FORMAÇÃO MILITAR, mas não queremos crer que suas ações diretas e prejudiciais, com relação à Policia Civil, seja eivada de ressentimentos pífios, que de maneira alguma podem nortear os homens públicos. Recentemente a imprensa noticiou que a Secretaria da Segurança Pública, fez investimentos além do programado na Polícia Militar e deixou de usar em sua tota1idade a verba destinada a Polícia Civil, e não venham dizer que foram falta de pedidos e de projetos, pois estes têm sido freqüentes, ou seja, falta vontade política. E mais, sem querer entrar no mérito da ação administrativa, salientamos que é inesquecível a atitude da corregedoria em episódio recentemente veiculado pela imprensa onde Delegados corregedores, à força e a tudo filmando, DESPIRAM uma Escrivã de Policia, na presença de mais de 12 homens, mostrando suas partes intimas, não se importando com seu clamor que aos gritos pedia "pelo amor de deus” para que parassem com aquela humilhante brutalidade, cuja ação culminou em um trauma àquela servidora, conforme ela mesma declarou à imprensa. Eles demonstraram uma insensibilidade extrema e pior não respeitaram à condição de MULHER daquela pessoa. Surpreendentemente, eles não foram punidos administrativamente, não respondem a Inquérito Policial, talvez, por estarem protegidos por forças ocultas, que sabiamente fizeram algumas transferências, obviamente para dar uma satisfação a imprensa e a sociedade, mas que convenhamos, muito pouco diante da brutalidade de seus atos. Pode parecer que é um caso isolado, mas nós temos noticias de outras arbitrariedades da corregedoria, inclusive inexplicáveis, mas que têm se tornado rotina. É de se admirar ainda, que estamos nos referindo a Delegados de Polícia, agora corregedores, que são da Carreira policial e até pouco tempo trabalhavam, lado a lado, com aqueles que hoje tratam com o maior desrespeito, mas que eles se lembrem no futuro podem voltar a conviver profissionalmente com os colegas policiais que tão humilhantemente têm tratado, tirando-lhes a dignidades. Mudaram, os atores, mas a direção, a metodologia empregada pela corregedoria, tem se mostrado ser a mesma, e culminou com ação próxima a nós, fato também veiculado pela imprensa, e ainda em fase de apuração, onde Delegados corregedores, e frise-se de São Paulo, que estiveram na Delegacia de Investigações Gerais, a qual tem como Titular o Dr. JOSÉ GONÇALVES NETO, e ao final o autuaram em flagrante delito, por “Posse Ilegal de Arma de Fogo”, sem terem se preocupado em verificar os motivos de uma arma estar na sala do Dr. Neto, o qual não a guardou, não tinha sob guarda e não infringiu os demais verbos que indicam a tipificação penal, ao contrário, a pessoa que deixou a arma para ser verificada, estava presente nas dependências da Delegacia, prontificou-se a esclarecer os fatos, mas os corregedores declinaram de sua oitiva, convenhamos de vital importância, e que esclareceria vez por todas o motivo daquela ARMA LEGAL ali se encontrar. É sabido que a Lei determina que a autoridade policial deverá analisar todas as circunstâncias que indicam uma situação em tese delituosa, para formar sua convicção da infração penal, contudo, estranhamente, não nos pareceu ter sido a atitude dos corregedores. AGUARDEMOS O POSICIONAMENTO JUDICIAL. É de ressaltar que o Dr. Neto, é profundo conhecedor de armas, já que professor de Armamento e Tiro da Academia de Polícia Civil, e caso tivesse contato com a arma de fogo, e ao que sabemos não teve, estaria pura e simplesmente orientando um cidadão respeitável, quanto ao seu armamento, seja nas condições físicas, seja na melhor e mais cautelosa forma de utilização, como forma de segurança. Salientamos, outrossim, que tudo está transparecendo que a atitude dos corregedores, travestida de uma diligência normal, MAS NÃO FOI, pois poderia ter sido feita pela corregedoria auxiliar de Ribeirão Preto, trata-se de uma mera retaliação política em virtude do Dr. Neto ter tecido comentários em um simpósio sobre segurança pública, onde convenhamos local mais que adequado, a respeito da falta de policiais civis em nossa região, o que sobrecarrega os servidores, e pior, impossibilita darmos uma resposta ao clamor social que tanto pede por mais segurança pública. Lamentamos que em nenhum momento os delegados corregedores levaram em consideração os mais de 23 anos de trabalho do DR. NETO, combatendo o crime, diariamente, e sabidamente pela veiculação da imprensa, prendendo os mais diversos criminosos, sem ter qualquer mácula em sua vida profissional. Lamentamos que os corregedores em nenhum momento se preocuparam com a dignidade do Dr. Neto, ferindo-o profissionalmente, e de conformidade com o nosso departamento jurídico, atribuindo-lhe tipificação penal duvidosa, ao descartar depoimento esclarecedor e de muita importância sobre os fatos, o que esperamos seja exemplarmente corrigido pela Justiça.




Nos resta, portanto, prestar toda solidariedade ao Dr. NETO, o qual também é nosso diretor, pois suas palavras ditas no referido simpósio é a MAIS PURA VERDADE e não podemos, seja como servidores ou entidade sindical, deixar de informar à população o que realmente está ocorrendo em termos de segurança pública. Felizmente temos sido contactados, e obviamente o Dr. NETO também está sendo, por várias pessoas, das mais diversas camadas sociais, de autoridade públicas, e ainda, de entidades representativas dos colegas policiais, do comércio, da indústria, de prestadores de serviços, de outras entidades de classe, unindo-se a nós, na solidariedade, para que não presenciemos mais, fatos tão lamentáveis. A sociedade de nossa região, demonstra o carinho e respeito pelo DR. NETO, pessoa muito querida que alcançou seu reconhecimento público apenas pelo valoroso TRABALHO. Queremos evidenciar que a preocupação do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Ribeirão Preto, é no sentido de que a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), a mais importante, e com estrutura adequada da Região de Ribeirão Preto, e diretamente ligada ao combate de crimes graves de Homicídios, roubos à mão armada, extorsões, seqüestros duradouros ou relâmpagos, onde os reféns estão em iminente perigo, furtos e roubos a bancos, estabelecimentos comerciais e de forma geral, ao combate aos bandos ou quadrilhas, que se multiplicam pelo Estado, e como de conhecimento público, usando de artefatos de explosão, (dinamite) em suas ações. Não podemos presenciar que a DIG que já vinha operando com gritante falta de policiais civis, de equipamentos adequados, viaturas descaracterizadas, deixe de ser um refúgio mediato da população, na solução de seus problemas, pela falta de estímulo e sucumbência a ações absurdas, pois os policiais que lá trabalham, e temos certeza os outros policiais das demais unidades da Polida Civil, estão em verdadeiro "luto” diante das atitudes dos “colegas corregedores”. As ações causaram um desanimo tão grande aos policiais que estão sem as mínimas condições psíquicas de exercer suas funções, e amparar nossa população. Todos estão se perguntado, como exigir o cumprimento da Lei dos membros civis da sociedade, se seus próprios corregedores/ companheiros, descumpriram grosseira e violentamente a Lei?


A preocupação é séria, pois constatamos uma inversão de valores, transparecendo que “O PAI VEM DANDO REITERADAS VEZES, MAUS EXEMPLOS AOS FILHOS”. Ademais, informamos que o nosso Sindicato, por inúmeras vezes, já se manifestou publicamente a respeito da carência de policiais civis em nossa região, assim como, já oficiamos às autoridade governamentais a respeito, mas não obtivemos resposta ou ações visando corrigir a carência, em uma demonstração de total insensibilidade com relação à segurança pública.

DO EFEITO COLATERAL

Sofrem os policiais civis, sobrecarregados em suas tarefas, contudo, sofre muito mais a população que diariamente é vítima de furtos, roubos, estelionatos e padece com seus filhos sendo arrastados ao mundo das drogas, causando-lhes muitas vezes situação desesperadora. Até quando a sociedade de Ribeirão Preto, principalmente agora, terá que pagar para ter segurança, se o pouco que nos resta, com o tempo o GOVERNO infelizmente vem destruindo. Pergunte a si mesmo, se já não foi vítima de algum crime em nossa cidade, ou mesmo se algum parente ou pessoa de sua proximidades não tenha sido, e a constatação fria e sombria é de que a Segurança Pública está fragilizada, e a sociedade à mercê de criminosos cada vez mais ousados e destemidos.



SEGURANÇA PÚBLICA - UM DEVER DO ESTADO - UM DIREITO DO CIDADÃO.
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CHAMAMOS A ATENÇÃO DA SOCIEDADE PARA UM DETALHE DE EXTREMA importância, QUAL SEJA, DE QUE A SEGURANÇA PÚBLICA, NÃO SE RESUME APENAS NA “POLÍCIA”.MAS SIM EM TODO O APARATO ESTATAL, OU SEJA, "DA POLÍCIA, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DA JUSTIÇA” - TODOS REPRESENTANTES DO ESTADO, QUE É DEVEDOR DA POPULAÇÃO EM TERMOS DE SEGURANÇA PÚBLICA.
É chegada a hora das forças vivas de nossa sociedade soltar a voz, praticar atos constitucionais exigindo maior e melhor segurança pública, pelo simples fato de ser um DEVER DO ESTADO

MARIA ALZIRA DA SILVA CORRRÊA

PRESIDENTA