17 de abr. de 2011

FERREIRA PINTO JUBILOU 219 POLICIAIS CIVIS; ALÉM DE APLICAR CENTENAS DE PENALIDADES (Diga-se, grande parcela: ARBITRARIAMENTE)

Disponível em: http://flitparalisante.wordpress.com/2011/04/17/ferreira-pinto-jubilou-219-policiais-civis-alem-de-aplicar-centenas-de-penalidades-diga-se-grande-parcela-arbitrariamente/ Acesso em: 17 abr 2011

JORNAL FLIT PARALISANTE


POLÍCIA SEM CERIMONIAL – by rcguerra

Fato não é motivo para júbilo, diz secretário

Para Ferreira Pinto, Corregedoria da Polícia Civil está mais rigorosa

“O ideal seria que ambas [polícias Civil e Militar] tivessem um número reduzido de exonerações”, afirma

DE SÃO PAULO

O secretário da Segurança Pública de SP, Antônio Ferreira Pinto, disse ver o crescimento nas demissões na Polícia Civil como resultado do maior rigor adotado pela Corregedoria na investigação de seus profissionais.

Ele disse, porém, não ficar feliz com esse aumento. “Não é motivo para júbilo. O ideal seria que ambas tivessem um número reduzido de exonerações”, afirmou ele.

Ex-oficial da PM, foi Ferreira Pinto quem levou, em 2009, o controle da Corregedoria da Polícia Civil para o gabinete do secretário -era de responsabilidade da Delegacia-Geral. A Polícia Militar, também subordinada à secretaria, continuou controlando a sua Corregedoria.

“Agora a Polícia Civil corrige. Antes, ela só ficava na [rua da] Consolação esperando denúncias. Agora, ela vai até as delegacias e investiga se as coisas estão funcionando. É o mesmo modelo da Corregedoria do Ministério Público e do Judiciário.”

Segundo o secretário, parte dessas demissões é fruto de trabalhos de investigação que duraram até três anos.

Sobre a queda na quantidade de policiais militares demitidos, o secretário disse que isso acontece porque a PM sempre foi rigorosa nas suas punições e, por isso, há esse reflexo atualmente.

Ele citou que, em casos graves, o comando da corporação pode determinar a prisão administrativa enquanto investiga o profissional.

Questionado se também levaria a Corregedoria da PM para seu controle, o secretário disse que não é necessário nem seria possível porque a legislação militar não deixa.

“Não dá para tratar com igualdade os desiguais. O nome Corregedoria da PM é só um nome fantasia. Eles investigam as irregularidades, punem, mas não fazem a correição. Se um coronel vai investigar um batalhão e lá tem um coronel mais antigo, ele só bate o calcanhar”, disse.

(AFONSO BENITES e ROGÉRIO PAGNAN)