27 de nov. de 2013

Escrivão de polícia do 14º DP comemora 50 anos na carreira e é homenageado pela Polícia Civil.



Reportagem no link abaixo:

Comentário sobre a reportagem acima:
SIPOL - PARABÉNS.
Ao Escrivão?
SIPOL - Também. Mas parabéns mesmo ao Governo do PSDB por, com muito profissionalismo, conseguir manter no cargo por tanto tempo, homens de tanta qualidade, competência e brilho com uma remuneração mensal que deveria causar-lhe rubor perante os outros Estados da Federação.
Uma remuneração que não faz jus a nenhum homem que ocupe por 10, 20, 30, quiçá 50 anos, um Cargo como o de Escrivão de Polícia, não só em face de suas responsabilidades e atribuições, mas também de seu comprometimento, sua doação pessoal à Instituição e ao Povo.
O reconhecimento feito a esse Homem foi muito importante. Sim foi.
Mas também joga luz sobre a situação lamentável dos Policiais Civis ditos Operacionais no que tange ao reconhecimento salarial.
De última feita o Governo Paulista utilizou-se como padrão do cargo de Executivo Público para "reconhecer financeiramente" o Nível Universitário de Investigadores e Escrivães. Um cargo que não foi, que não é e nunca será policial.
Um cargo ocupado por pessoas que não trabalham em regime de plantão, não portam armas, algemas, não escoltam presos de altíssima periculosidade, não dão andamento a Investigações e Inquéritos Policiais, não correm imenso risco de vida e nem estão atolados na insalubridade, que têm preservadas suas noites, seus feriados e finais de semana, etc.
Sabemos que vem ai a REESTRUTURAÇÃO e que vem sendo conduzida por um dos homens mais importantes da História da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Não só pela atuação direta na defesa da implementação da Carreira Jurídica e do Nível Universitário (ainda que os valores não sejam, absolutamente, o desejado pelas categorias,) mas também por ter sido o primeiro a conduzir um processo diferenciado com resultados concretos. Pode não ter sido o ideal. Mas se concretizou.
E é em torno dessa personalidade que esperamos ver resolvidos os anseios de valorização como o desse brilhante Escrivão, que figura como o PRIMEIRO NA LISTA DOS ESCRIVÃES DE CLASSE ESPECIAL DA POLÍCIA CIVIL e que, ainda assim, contando com: 
1 – todas as promoções possíveis na carreira;
2 – 10 quinquênios;
3 – sexta parte;
4 – chefia;
5 – ajuda de custo alimentação, etc.;
6 – 50 anos NO CARGO;
7 – recebe pouco mais de R$ 5.000,00 líquidos por mês.
Um sargento da Polícia Militar, muitas vezes com o primeiro grau, e nunca necessariamente com Nível Universitário, se aposenta aos 30 ANOS logo ao ser promovido a subtenente (o que achamos justíssimo) com:
1 – integralidade;
2 – paridade;
3 – posto imediato
4 – salário de segundo tenente (base até então do DELEGADO, outra vergonha)
5 – 1 único DIA no novo posto;
6 – salário beirando R$ 8.000,00 líquidos por mês.
 Essa disparidade Senhores, costuma vir justificadas por alguns por conta do tal RDO. Mas dizem isso porque não conhecem a Lei 207. Também como o RDO, a 207 pode causar incêndio de grandes proporções por conta de um palito de fósforo. Inclusive a Corregedoria da Polícia Civil está no Gabinete da SSP e a Justiça e Disciplina Militar dentro dos muros milicianos.
Então, cada um com sua cruz, ambas as profissões são difíceis e merecem reconhecimento.
Só não entendemos o porquê de termos que esperar 50 ANOS PARA HOMENAGEAR PESSOA TÃO ÍMPAR E QUE DEVE SERVIR DE EXEMPLO PARA TODOS NÓS.
Fábio Morrone – Presidente do SIPOL