24 de jul. de 2013

APESAR DE A ADPESP E O SINDPESP NÃO TEREM DADO AS CARAS NA MANIFESTAÇÃO DE 23/07/13......

Apesar da sentida ausência das Entidades de Classe dos Delegados de Polícia (desconhecemos o motivo) o SIPOL apoiará a operação "blackout" se houver a determinação para tal dos interessados. Pois julgamos, talvez na contramão das vontades, que as carreiras devem se ajudar na luta por melhorias. Uma, sem a outas, é nada. Não existe prato principal sem acompanhamentos. Até agora nível universitário e carreira jurídica são o mesmo que feijoada repleta de feijão. Ingrediente que a nomeia. Mas só, só feijão.

PS - Não deram as caras também a Associação dos Funcionários da Polícia Civil nem a Associação dos Investigadores de Polícia, ambas do Estado de São Paulo.

Abaixo matéria do Jornal Folha de São Paulo a respeito da operação "blackout"  Vejam a força reativa que tem uma simples operação de duas horas da ADPESP:

24/07/2013 - 21h58

Procurador divulga nota de apoio a promotores que investigam policiais

Um dia após a Folha revelar que delegados farão umaparalisação em protesto a prisão de um ex-chefe do Denarc (departamento de narcóticos), o procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa, divulgou uma nota de apoio aos três promotores de que investigam 13 policiais suspeitos de vender informações para traficantes.
Na nota, Rosa afirmou que a atuação dos promotores Amauri Silveira Filho, Ricardo Gerhadinger Schade, José Cláudio Tadeu Baglio, membros do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Campinas (a 93 km de São Paulo), tem sido exitosa.
"Em breve tempo as investigações terão conclusão e os fatos e as circunstâncias, incluindo a responsabilização dos que forem apontados como réus, serão plenamente determinados", disse.
Na próxima segunda-feira, entidades que representam os delegados farão uma paralisação de duas horas em retaliação à detenção do então chefe de inteligência do Denarc, Clemente Castilhone Júnior. Ele era suspeito de vazar informações sobre a operação que investigava a relação entre policiais do departamento de narcóticos.
Após ficar quatro dias detido, Castilhone Júnior foi solto a pedido do próprio Ministério Público. A informação era de que até o momento não havia sido comprovada a tese de que ele teria dado informações para o grupo de policiais que extorquia traficantes vinculados à facção criminosa PCC.
Além de Castilhone Júnior, outros 9 policiais foram detidos. Outros três continuam foragidos. As investigações ainda estão acontecendo.