Disponível em: http://flitparalisante.wordpress.com/2012/03/30/pequena-relacao-de-policiais-militares-e-policiais-civis-vitimados-por-contrariedade-aos-atos-criminosos-de-colegas/#comments Acesso em: 01 abr 2012
30/03/2012
Os
policiais honrosos estão tentando sobrevier em um Estado de Exceção, sendo a
favor da Legalidade e acreditando que os Direitos Humanos devem abranger a
todos os cidadãos e inclusive os policiais, que são garis sociais. São
frequentemente sujeitos a Tortura Física e Psicológica e a Condições Desumanas
de intenso Labor para prover a Subsistência, com Jornadas Duplas ou Triplas e
propiciar o mínimo de Dignidade Humana a si e a seus entes. Sem quaisquer
Direitos Sociais, os policiais sobrevivem em Péssimas Condições de Trabalho,
com falta de efetivo e de qualificação profissional, ausência de apoio
funcional, jurídico, psicológico, político e pecuniário.
Falta
de coletes, armamentos obsoletos e avariados. Existem bons Policiais Militares
que sob o crivo do Comando Policial Militar sofrem constantes torturas, físicas
e psicológicas, como por exemplo, os batalhões que adotam o PAO, Pelotão de
Apoio Operacional, onde os policiais militares que se contrapõem a ilegalidades
ou abusos são satirizados, escarnecidos, humilhados e condicionados a trabalhar
o período do serviço no PAO, que consiste na ronda externa do batalhão por
período integral, ficando incomunicáveis com os demais membros da tropa, sem
poder alimentar-se, sem poder fazer necessidades fisiológicas… subjulgados por
intensa tortura. Os que se desvirtuam por solidarizarem-se aos mantidos no PAO
são redirecionados do serviço comum para o PAO. Aí começam sanções
disciplinares abusivas e covardes, ensejando bons policiais militares ao famoso
PEDE PRA SAIR! São muitos os policiais civis e militares que são vitimados por
cumprirem suas missões precípuas, por adimplirem com seus papéis funcionais,
sociais, religiosos e ideológicos. Ninguém em sã consciência é contra a PM,
fraterna, e nem contra qualquer instituição alicerçada na legalidade e na
democracia. Somos contra a criminalização dos poderes públicos, contra a vil
politicalha e contra quem faz das Polícias marionetes Políticas. Os policiais
civis atuantes são sempre incondicionalmente apoiados por honrosos policiais
militares, inclusive, quem trabalha, bem sabe que em qualquer QRU, quem sempre
apoia os policiais civis e os salvaguarda são os PMs da área! Aos quais sempre
somos gratos e devemos nossas vida em diversas oportunidades, principalmente
quem trabalha nos rincões! Posicionamo-nos contra o uso dos instrumentos
públicos para proveito próprio, fins escusos e criminosos e para coagir entes
públicos e autoridades e perpetuar a tirania e a impunidade. Outros denunciam,
são perseguidos, mortos ou tem seus entes violentados por iniquidades sociais e
pelas impiedosas penas que se extendem aos familiares dos bons e honestos. (Vai
fazer isso com familiares de vagabundo?) Os bons policiais são terminantemente
contra o uso desmedido, covarde e vil da informação privilegiada obtida na
ilegalidade para favorecer intentos indignos, desleais e pecuniários. Como
ocorre com a Grampolândia Paulista, onde autoridades neurais do poder público
são coagidas por outras autoridades públicas, que fluem poder por usurparem de
informação! Quem tem informação tem poder desmedido! (Segue infra explicação
sobre chancelamento jurídico de interceptações ilegais.) Numa hipocrisia social
todos querem que seus malfeitores sejam punidos e exterminados, mas se esquecem
que seus entes tornam-se vítimas potenciais da matança institucionalizada. Num
ressonante brado por Justiça, com o máximo respeito aos envolvidos e a suas
famílias, elenco alguns casos onde policiais militares, policiais civis e
paisanos foram vitimados por insurgirem-se contra intentos criminosos de
agentes públicos: Carlos Roberto da Silva Vilanova (investigava policiais
militares), José Hermínio Rodrigues (tráfico, loteria clandestina, máfia
combustível e grupos de extermínio), Policial Militar do Trânsito “Pimentel”
que teve sua residência pichada e alvejada por disparos, em tentativa de
homicídio, após apreender máquinas caça-níqueis de propriedade de PMs), BO
30/2010, datado de 30/04/2010, onde Investigador e Delegada do DHPP são
ameaçados por PMs, BO 348/2009, datado de 05/06/2009, tentativa de homicídio
contra policiais civis após depoimento contra PMs, Outros tantos Delegados,
Investigadores, Escrivães e Policiais Militares são ameaçados por cumprirem
suas obrigações… Francisco Plumari Junior (morto por PMs para tomar ponto de
loteria clandestina), Anderson de Paula Souza (morto por PMs para tomar ponto
de loteria clandestina), Daniel Alencar Isvessia (morto por PMs para tomar
ponto de loteria clandestina), Sergio Miranda Almeida (morto por PMs para tomar
ponto de loteria clandestina), Roberto Marcel Ramiro dos Santos (após denunciar
grupo de extermínio do 21 btl na CorregedoriaPM), Janete Cristina Rodrigues
(ameaçada de morte após denunciar policiais militares na CorregedoriaPM e
ameaçada dentro do Tribunal do Júri), Moisés de Jesus Castilho (foi morto após
denunciar PMs por extorsão), Alexandre Pereira da Silva (foi morto após
denunciar PMs por extorsão), Wanderley Ribeiro dos Santos (morto por
testemunhar contra PMs em HD), Everton Torres (morto em ocorrência policial
manipulada por policiais militares, com emprego de armamento e de munição da
PM), Napoleão Gervásio Dian Filho (morto em face de ação trabalhista envolvendo
PMs), Mohamed El Kadri Neto (morto por discussão em loja de veículos onde PMs
faziam bico), Altair João Bernardino (morto por discussão em loja de veículos
onde PMs faziam bico), Gustavo Ribeiro Scielzo (morto por tentar obter
informações sobre a morte de seu irmão Paschoal Scielzo, morto por PMs)… E tem
tantos outros casos envolvendo a morte de policiais civis ou militares, ou
outros agentes públicos, cuja apuração delitiva e a identificação da motivação
criminosa sequer chegam perto de serem auditados, por contrariarem intere$$e$
podero$o$ e crimino$o$. Como por exemplo alguns homicídios decursos na
periferia da macrocapital cuja a correta e isonômica apuração revelaria
envolvimento de cifras milhonárias e de apreensões de centenas de quilos de
entorpecentes que seriam remanejados ao concorrente do contratante das mortes.
Policiais vocacionados e idôneos sempre primaziam o intenso e sério labor, e jamais
propiciam trabalhos descabidos e nem desconexos, mesmo que contariem as
vontade$ do$ $uperiore$ hierárquico$. A interminável rede de informações,
informes e de dados que o agente de inteligência do DHPP possui advém de outros
agentes públicos que o municiam por estarem fartos de impunidade, injustiça e
de prejuízos irremediáveis aos opo$itore$ do $i$tema capitali$ta policial ou da
barganha política. A grande desvirtuação do trabalho de inteligência policial
dá-se pela covardia e politicalha de superiores hierárquicos, pois Política e
Polícia não podem comungar interesses e servirem ao mesmo Senhor sem que
ocorram desvios e putrefação. reflitam sobre a gravidade do que ocorreu no Deic
e no DHPP? Curiosa e injustificadamente, observa-se deste triste enredo que
somente eram aproveitados os relatórios de inteligência que pairavam sobre
crimes de repercussão e de clamor social, enquanto que relatórios de
inteligência versando sobre atuação institucionalizada de grupos de extermínio,
ou versando sobre relações escusas de entes públicos com criminosos
exponenciais, ou estabelecimentos prisionais (licitações e tráfico, pois todos
sabem que álcool e maconha garantem a paz nas cadeias), ou informes
relacionando “modus operandi” e conexões entre distintos grupos de extermínio
de diversos batalhões eram sutilmente esquecidos. Injustificadamente, pois em
se tratando de relatórios de inteligência, jamais poderiam integrar
procedimentos ou processos, mas deveriam ter ampla difusão aos diretamente
interessados e à Comunidade de Inteligência, e porque não aos setores de
inteligência do MP. O serviço de inteligência não pode sofrer hierarquização,
sendo livre a circulação de dados por toda a comunidade, pois muitas vezes
dados aparentemente desconexos podem somar-se a outros tantos dados latentes na
rede de inteligência, compondo um enredo robusto e de grande relevância e
vulto, subsidiando ações de polícia judiciária. Embora os relatórios de
inteligência não possam integrar procedimentos e nem feitos quaisquer, seu
conteúdo deve sempre ser direcionado e sujeito à análise das unidades
interessadas na mote, por justamente poder aquilatar valores a dados que
somente unidades de inteligência podem subsidiar, mas que sempre devem ser
sujeitos a minuciosa análise dos potenciais interessados. Se a própria unidade
que produz o conhecimento sujeitar-se a garimpar leviana ou conspurcadamente os
dados, finda-se o escopo das unidades de inteligência, ainda mais se a
identidade de seus agentes for sujeita a demandos políticos, mitigando-se o
labor de inteligência. Selecionando os trabalhos que são subservientes a
conjunturas políticas prostitui-se a missão precípua do imprescindível labor de
inteligência! E a identificação de seus agentes por injusta exposição, ensejada
por razões políticas ou por desgrado por determinada coleta de dados causa
danos irrepar´´aveis ao serviço de inteligência, encerrando sua credibilidade e
silenciando sua isonomia. É notório nos bastidores policiais que desde a época
dos atentados havia uma ordem para arredondar as execuções, dentro do possível,
excetuando-se as aberrações, que deveriam ser punidas exemplarmente como
holofotes. Após o confronto entre PC e PM na greve, esta ordem foi renegada
pelos operacionais e profissionais de base da Polícia Civil, mas dada a tirania
do desgoverno, a ordem voltou a ecoar e seu descumprimento passou a implicar em
sérias sanções e ímpia perseguição. A PM havia sido liberada para acabar com os
atentados, uma guerra, com a missão de higienizar e de instaurar a paz. Ainda
existem muitos esclarecimentos que devem ser prestados sobre possível acordo
com o PCC, sendo notório de quem manda fora dos presídios e dentro é
incontestavelmente o PCC que se expandiu para todo o Brasil, Paraguai e a
Comunidade Européia através de portugueses que se batizaram no Brasil. Como uma
empresa que se tornou, visa a capitalização e para tal formou alianças com
entes públicos. É amplamente sabido que dentro dos estabelecimentos prisionais,
se quiser trabalhar e sobreviver, tem-se que seguir ordens e liberar o tráfico
de drogas. Quem ajuda a manter as cadeias silentes são os acordos, benesses, a
maconha e o álcool. Mas se considerarmos que o PCC inexiste e que tudo isso é
picuinha política, não passando de mera piada de mal gosto, trabalhos os
trabalhos relacionados a ações criminosas organizadas podem ser só empregadas
para limpar a bunda de intere$$ado$ podero$oS ou servir de capacho para
benesses políticas. Fatos estranhos e injustificados consistem na sublimação
dos trabalhos de inteligência policial; na viceral e abrupta remoção da perícia
que era sediada no DHPP para a sede do IC, que acabou atrapalhando os trabalhos
preliminares; no injustificado desligamento do disque denúncia, tradicional, de
onde partiam inúmeras denúncias contra grupos de extermínio 33262121; na
redução de quantidade de equipes bases com acúmulo excessivo de acervos e
abarrotamento das resistências seguidas de morte, em face a falta de estrutura
e carência de pessoal qualitativo e quantitativo para apurar as crescentes
resistências seguidas de morte. Medidas incomuns que poderiam engessar o DHPP.
(Paralelo:
Certa vez, conversando com alguns Diretores, fui advertido para não mais
ligar-lhes e nem mencionar ilegalidades/arbitrariedades ocorridas na SSP, pois
os telefones de todos estavam grampeados pela SAP. Aí questionei, mas se todos
sabem que estão grampeados, por não expedem ofício ao Dipo e às operadoras
elencando os inúmeros telefones espetados, questionando a existência de
interceptações telefônicas. Obtive a resposta que o problema seria quem iria
assinar o ofício! Fiquei quieto, encerrei o contato e tirei minhas próprias
conclusões. Vcs sabem como se espeta autoridades e as coage? Na PM existem
diversas maletas móveis que são itinerantes e nunca permanecem num qth fixo,
por motivos óbvios. Isso impede um flagrante e aliás, essas maletas foram
adquiridas in off, por motivos óvios, afinal são para o serviço de
inteligência! Imaginem a Corregedoria publicando um edital para elencar
materiais que serão utilizados em investigações, equipamentos, veículos… Fora
isso, no interior paulista perduram diversas interceptações, mesclando grampos
legítimos com grampos potenciaalmente legalizados. Como grampear um telefone de uma autoridade,
seja ela quem for, legalizando intuitos não tão nobres? Fácil, qualquer um que
favoreça criminosos ou lhes propicie benesses, pode obter o sutil favor de que
a vagabundagem ligue do telefone já grampeado para o telefone de determinada
autoridade, quase que equivocadamente, aí, automaticamente, um grampo ilegal
obterá a chancela jurídica! Mas afinal, para que legalizar
interceptações clandestinas, se estas serão utilizadas para coagir, intimidar
ou manipular outras autoridades? Para que na ingerência dos coagidos, ou
intrépidos insurgentes, possam eventualmente serem trazidos à apreciação
pública dados, fatos, atos e conversas, causando uma ecatombe na vida pública,
privada e funcional do inquieto opositor.)