6 de jan. de 2015

ENTIDADES DA SOCIEDADE QUESTIONAM DISCURSO DE DELEGADO-GERAL SOBRE JOVEM INFRATOR.

SIPOL - As Entidades Sociais e Assitenciais fazem o seu papel. Mas precisam deixar os especialistas em segurança pública fazer o seu. Essa impunidade juvenil tem que acabar. E já passou da hora de São Paulo dar o exemplo ao resto do País.
Nenhuma ONG ou Defensores de Direitos Humanos (fundamentais) vão à casa das VÍTIMAS desses marginais, ou de Policiais feridos e mortos em serviço, para prestar apoio. Nem mesmo uma palavra de consolo.
Ninguém quer repudiar os defensores dos adolescentes e dos "garantidores" dos Direitos Humanos (fundamentais). Mas não devem ter toda essa garganta para atirar "frases de efeito" contra toda e qualquer Autoridade que mete o dedo nessa ferida.
Quanto às críticas atribuídas aparentemente a Martins de Almeida Sampaio temos a dizer que a OAB deve analisar a Polícia em um polo e a sociedade no outro. Uma não é dissociada do outro.
São sim consequência comportamental uma da outra.
Qualquer pesquisador científico mequetrefe sabe que não se aponta o dedo pra um problema como sendo o único. Se não há cotejo não há pesquisa.
O SIPOL apoia o endurecimento das Leis em face dos criminosos de menor idade.
E mais: apoia grande endurecimento das Leis para os que fazem mal uso de uma das mais importantes carreiras de uma Nação Democrática, a Advocacia, para adequadamente punir Advogados bandidos que apoiam o crime organizado.
Começando por gravar-lhes a conversa que será mantida em sigilo até que, eventualmente, a Justiça o quebre, proibindo o contato físico, visitas íntimas etc.
PRA FRENTE SÃO PAULO - NÃO PARA TRÁS.

Confiram a "reportagem".
O novo chefe da Polícia Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Youssef Abou Chahin, 51, tomou posse nesta segunda (5) defendendo um endurecimento da punição de jovens infratores para ajudar a conter a escalada de roubos em São Paulo.
"Os menores [de idade] hoje são 007: têm licença para matar. Por quê? Porque ele não vai preso. Fica na Fundação Casa por um período e [depois] sai", afirmou Chahin, em uma menção ao personagem James Bond.
O ataque, um dos mais duros já feitos pela cúpula da segurança ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), foi criticado por entidades de proteção de direitos humanos.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP, Martim de Almeida Sampaio, classificou as declarações de "lamentáveis", um "chamado à violência".
"A legislação do Brasil não é branda. O problema é outro. Nós temos uma polícia incompetente, que não investiga, que prende, mas prende mal", disse, em referência ao esclarecimento de só 2% dos roubos pela polícia paulista. "Daqui a pouco vai ser mais fácil matar no ventre. Acaba com marginal no ventre."
Para Marcos Fuchs, da ONG Conectas, a fala é "estarrecedora", pois "menos de 1% dos crimes hediondos é praticado por adolescentes".
As declarações do novo delegado-geral reforçam uma prioridade já elencada pelo novo secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, de aumentar a pressão por mudanças no ECA.
Atualmente, a lei prevê um tempo de internação máximo de três anos de adolescentes. Desde 2014, Alckmin defende, em projeto enviado ao Congresso, que a internação seja ampliada para até oito anos ?ao completarem 18 anos, os infratores continuariam presos, mas em cela separada da população carcerária comum.
"Nós temos que trabalhar na causa também. Nós temos de fazer esse lobby", disse Chahin, nomeado delegado-geral, posto mais alto da hierarquia da Polícia Civil.
As afirmações foram feitas após ele ser questionado sobre as medidas que podem ser adotadas para tentar conter 18 meses de aumentos seguidos de crimes contra patrimônio ?os roubos bateram recorde no ano passado.