14 de dez. de 2014

ATENÇÃO "VOCACIONADOS"
"Jovens" são treinados por ONG Americana a FILMAR
 incursões policiais em favela.



SIPOL - "Isso vai se espalhar viralmente".
MELHOR RESPOSTA PARA ESSA INVERSÃO DE VALORES: 
"SERIA DE GRANDE VALIA SE FILMASSEM OS ROUBOS, FURTOS, TRÁFICO E USO DE ENTORPECENTES NESSES LOCAIS E PASSASSEM AS IMAGENS PARA A POLÍCIA. AS PESSOAS HONESTAS E TRABALHADORAS QUE SÃO CONTRA A VIOLÊNCIA INDEPENDENTE DE QUEM A CAUSOU AGRADECEM".

A matéria
"São Paulo. Do encontro com o prefeito Fernando Haddad (PT) às batidas policiais quase diárias, nada deixa de ser gravado, editado e documentado por adolescentes e jovens da Favela do Moinho, no centro de São Paulo.

A iniciativa será disseminada por bairros da periferia, como Heliópolis, Paraisópolis, Brasilândia e Jardim Pantanal, com o objetivo de filmar com celular ou pequenas câmeras abusos policiais, encontros com autoridades e reintegrações de posse. Logo em seguida, tudo é compartilhado nas redes sociais.
Com R$ 80 mil recebidos de um programa da Secretaria Municipal de Cultura, lideranças da Favela do Moinho compraram três câmeras, tripé, projetor de luz e ilha de edição. Trinta jovens receberam neste ano treinamento para fazer filmagens semiprofissionais com a orientação de líderes comunitários, advogados de ONGs e DEFENSORES PÚBLICOS. (grifo nosso)
Quando um carro da PM (SIPOL - Leia-se da PM ou da PC) entra na ocupação, logo atrás aparecem jovens munidos de câmeras profissionais equipadas com microfones e projetores de luz.
São adolescentes como Alessandra de Jesus, 15, Paulo Ivaldo, 13, e André Ferreira, 16, que fizeram parte do projeto de capacitação audiovisual Moinhos de Imagem. “O problema é que a PM ainda não entende que filmar é um ato legal. O próprio André foi levado outro dia pelos policiais só porque estava filmando uma fiscalização da Subprefeitura da Sé nos bares daqui”, diz o ativista e fotógrafo Caio Castor, 31, um dos coordenadores da ONG
O vídeo serve, no Poder Judiciário, quase sempre como prova irrefutável de abusos que não deixam marcas, como um tapa na cara ou uma tortura verbal. E isso é corriqueiro nos bairros mais distantes da capital”", afirma o defensor público Raul de Carvalho Nin, 32, do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado. Vice-presidente da União dos Moradores de Paraisópolis, na zona sul, Joildo dos Santos, 29, também incentiva os jovens a filmar as ações da PM. “Quando você compartilha um vídeo de violência policial na internet, a sociedade inteira passa a fazer a cobrança por uma postura melhor da polícia”, afirma.
Na rede
Em 14 meses, desde o incêndio que destruiu mais de 300 barracos em 2012 e deixou um morto na Favela do Moinho, quase tudo foi registrado em mais de 140 horas de vídeos".