Tivemos o prazer e a
satisfação, nos último 3 meses, de participar de 8 grupos e alguns sites na
Internet.
Essas coletividades
sediadas em diferentes espaços têm entre si características peculiares que os
distinguem e que também os denotam e lhes dão identidade própria.
Porém cada qual tem
no mínimo uma coisa em comum.
E que, ao mesmo tempo
lhes dão identidade e lhes tiram o espírito de corpo.
Trataremos disso em
breve e após uma pequena assertiva:
"Estamos longe de ser
um todo coeso", em face de cada qual querer ver isso acontecer a partir de
seu particular ponto de vista. Um ponto de vista quase que alienado porque não desenha nesse planejamento percalços, derrotas, tropeços e erros.
Ou seja, o problema
não tem sido o que os grupos querem conquistar. Mas sim os diferentes métodos
utilizados.
Cada um acredita que
seu objetivo é melhor - isso é normal.
Cada um acredita que
seu método é melhor - normal.
Cada um acredita ser
mais capacitado que o outro - é normal.
Cada um acredita
saber apontar o defeito alheio - normal.
Cada um acredita saber gerenciar melhor as negociações - normal.
Cada um acredita saber identificar os erros e acertos - normal.
Cada um acredita saber gerenciar melhor as negociações - normal.
Cada um acredita saber identificar os erros e acertos - normal.
Cada um acredita ser
mais legítimo que o outro - normal.
Alguns se julgam
melhor que os outros - normal também.
O que não é normal?
O que não é normal é
que toda uma riquíssima gama de constatações, informações, conclusões, conceitos,
percepções e estratégias e detalhes que surgem em torno dessas inter-relações
críticas, não fiquem exclusivamente dentro do ambiente Policial Civil.
Que essa riquíssima
gama de informações privilegiadas sejam jogadas no ventilador na forma de críticas
abertas, ofensivas, autofágicas, implosivas mesmo.
O tempo todo nas
últimas duas semanas interagi em alguns grupos e percebi que eu
"achava" que sabia informar. Mas não sei.
Ontem mesmo entendi
que o que escrevemos, todos nós, não explicou a realidade das duas últimas
reuniões.
E do outro lado,
muita gente indignada com a notícia mal colocada, ou até desinformante, também não procurou reperguntar para entender melhor
e já foi logo trabalhando.
Virou o que virou.
Pretendo
agora, não esgotar o assunto, mas tentar brevemente desfazer o que acredito
tenha sido a causa de toda a desinformação.
Na
primeira reunião no Palácio dos Bandeirantes estavam quase todos os líderes das
Entidades. Só não estava presente o Presidente nem representante do SIPESP. Mas
a lista completa de quem participou está no artigo anterior, que abaixo reproduzo
até o ponto que creio ser crucial:
“Estiveram presentes na
mesma reunião da sala 159, 1 andar do Palácio dos Bandeirantes, na ordem de
apresentação em sentido anti-horário:
01 - Dr. Blazeck - Delegado Geral de Polícia;
Líderes das Entidades
02 - Cidinha - Sorocaba;
03 - Manoel - SIPESP;
04 - Eumauri - Ribeirão Preto;
05 - Cesar Vanderlei - Jundiaí;
06 - Ilkias; Associação dos Funcionários...;
07 - Valter - Santos e Vale do Ribeira;
08 - Kiko - Campinas (Pres. FEIPOL);
09 - Jarin - IPA - São Paulo;
10 - Jeferson - Piracicaba;
11 - Mauro Cesar - Franca;
12 - Silvana - Ituverava;
13 – Fábio Morrone - SIPOL Prudente;
14 - Horácio - AEPESP;
15 - Bailoni - AIPESP.
Autoridades do Governo:
16 - Dr. Mendes - Secretário Chefe da Casa
Civil.
17 - Dr. Semeghini - Secretário de
Planejamento;
18 - Dra. Cibele - Secretária Adjunta;
Todos tiveram oportunidade de se expressar de
forma a mostrar aos representantes do Governo que o PLC 44/13 não agradou a
categoria. Absolutamente.
Houve protesto principalmente entre o
anunciado pelo Governador e pelo Portal do Governo e o constante efetivamente
no PLC 44/13.
Os representantes do Governo foram enfáticos
em afirmar que não houve erro nem equívoco. O que houve foi a adoção de uma
lógica de trabalho e raciocínio que levou aos valores do PLC 44/13.
O cargo de Investigador de Polícia e de
Escrivão de Polícia teve seu NU concedido tendo como referência os valores do
cargo de Executivo Público cujo salário é de R$ 3.339,00. E, a diferença entre
o salário de então do Investigador e Escrivão para o de Executivo Público é de
exatos 15%. Olha ai o aumento de 15% anunciado pelo Governador.
Como o cargo de Executivo Público não é
abrangido pelo PLC 33/13 (7% lineares), ele não foi levado em conta nas
planilhas uma vez que não é salário da categoria policial. Olha ai os 7% fora.
AGORA: é apenas uma simples referência de valor. Não significa que iria
transformar Investigadores e Escrivães em executivos públicos.
Portanto não houve um erro, disse a Dra.
Cibele. Houve uma decisão que pode ser revista. E foi decidido na reunião que
será revista. Inclusive com as simulações de novas planilhas de acordo com o que foi solicitado pelas
lideranças das Entidades”.
Aqui, na
última oração, não foi dito o que foi solicitado pelas lideranças das
Entidades.
Então, o
que foi solicitado?
Foi
solicitado que na tabela houvesse a recuperação do distanciamento percentual
entre as classes, pois na reestruturação, não seria possível resgatá-la, visto
que a idéia é vincular o NU a um determinado percentual de outra carreira interna corporis.
MAS NUNCA
NINGUÉM PEDIU QUE SE TIRASSE DE ALGUÉM PARA DAR A OUTRO ALGUÉM.
A idéia
era um substitutivo já sabendo que havia verba para tal (tanto que o Governo
anunciou que na nova tabela ACRESCENTOU 30 milhões, ou seja, não precisava trabalhar
só com o valor que fora alocado anteriormente, como equivocadamente entendiam
alguns).
O que
aconteceu é que em uma segunda reunião, o Governo apresentou uma tabela (a nova
que todos conhecem) e que retirava valores da terceira classe.
A revolta
foi imediata e ninguém aceitou. Mas o Governo disse que seria aquilo e que NÃO
MUDARIA MAIS NADA. Ou seja, foi IMPOSTA A TABELA.
E só três
pessoas entraram para essa segunda reunião: Kiko (FEIPOL), Horácio (AEPESP) e Bailoni
(AIPESP). Todos os outros líderes foram barrados na porta do Palácio, nessa
segunda reunião. Eu mesmo não pude nem ir porque não havia tempo. Pois a
reunião fora marcada no mesmo dia.
Por que
essas três entidades?
FEIPOL –
Sindicatos do Interior – Investigadores e Escrivães;
AIPESP –
Investigadores de Polícia;
AEPESP –
Escrivães de Polícia.
No mesmo
dia pela manhã essas mesmas entidades foram convidadas pelo Delegado Geral para
uma reunião sobre o mesmo assunto. Não havendo aceitação de nenhuma dessas
Entidades sobre a nova tabela, foi marcada a reunião no Palácio para o mesmo
dia de tarde. Por isso só permitiram as mesmas Entidades. Pois juntas
representam o maior número de filiados no Estado de São Paulo.
CONCLUSÃO:
Ninguém
pediu em nenhum momento para que o distanciamento entre as classes fosse feito
em prejuízo da terceira e segunda.
A tabela
não foi aceita pelas Entidades na reunião com o Delegado Geral pela manhã, o
que originou a reunião de urgência no Palácio de tarde.
A nova
tabela não foi aceita terminantemente também na segunda reunião no Palácio MAS FOI
IMPOSTA pelo Governo que disse que “seria assim” e que
não mudaria mais nada.
PERGUNTA-SE:
1 – Foi
uma forma do Governo jogar uns contra os outros?
2 – Se foi
está funcionando?
3 – Se está
funcionando como deter isso?
4 –
Transformando os espaços na Internet em Cyber-botecos?
Não vemos em absoluto posicionamentos críticos abertos nas categorias de funcionários públicos que têm objetivamente conquistado direitos e lugar ao sol.
O lugar correto para isso tudo e muito mais, inclusive dar de dedo na cara dos dirigentes, é a reunião sindical, na sede da Entidade. De portas fechadas como toda organização séria. De preferência com os senhores e senhoras filiados para terem legitimidade e poder para nos tirar da cadeira e assumir um lugar que por natureza deveria ser comandado pelos mais jovens.
SOLUÇÕES. Aguardamos sugestões de Vossas Senhorias em nossos E-mails que podem ser visualizados no lado direito no alto da página. E será saudável a discussão desse assunto discretamente nesses espaços todos. Espaços aos quais retornaremos se formos novamente convidados, um dia.
Uma dica: verifiquem se os sites em que navegam tem endereço físico, CNPJ, telefone para contato e nome do responsável/desenvolvedor. Tem muita gente por ai lendo assessor de deputado achando que está lendo...bem, deixa pra lá.
Fábio Morrone - SIPOL PRUDENTE.
Não vemos em absoluto posicionamentos críticos abertos nas categorias de funcionários públicos que têm objetivamente conquistado direitos e lugar ao sol.
O lugar correto para isso tudo e muito mais, inclusive dar de dedo na cara dos dirigentes, é a reunião sindical, na sede da Entidade. De portas fechadas como toda organização séria. De preferência com os senhores e senhoras filiados para terem legitimidade e poder para nos tirar da cadeira e assumir um lugar que por natureza deveria ser comandado pelos mais jovens.
SOLUÇÕES. Aguardamos sugestões de Vossas Senhorias em nossos E-mails que podem ser visualizados no lado direito no alto da página. E será saudável a discussão desse assunto discretamente nesses espaços todos. Espaços aos quais retornaremos se formos novamente convidados, um dia.
Uma dica: verifiquem se os sites em que navegam tem endereço físico, CNPJ, telefone para contato e nome do responsável/desenvolvedor. Tem muita gente por ai lendo assessor de deputado achando que está lendo...bem, deixa pra lá.
Fábio Morrone - SIPOL PRUDENTE.