Quanto aos policiais militares, particularmente do Barro Branco, a distancia da busca da evolução do Ser humano através da constante autoavaliação proposta por Sócrates se amplia a cada dia. No militarismo nunca se estimula o autoconhecimento, só o nivelamento de todos ao patamar de “soldado bom é soldado burro”, do “uniforme”, do vocabulário “padrão” (limitado e incorreto) e principalmente da rasteira e perversa limitação da opinião própria e da manifestação de vontade pelo “nível hierárquico” do pseudo-militar.
Aqui na Polícia civil a Ação de cada dia, a perseverança diante das dificuldades, a coragem moral diante dos incorretos de qualquer cargo definem ao policial civil quem ele “é de fato” a cada dia diante desta longa e difícil carreira. Na rua você têm que saber quem é, e sua sobrevivência e desenvolvimento dependem disso. Nossa atitude forma e demonstra a todos os que nos cercam a verdade de sua vida.
Temos medíocres aqui também, mas eles ficam expostos e são escrachados por todos nós a cada covardia, a cada subserviência infame diante dos que julgam “poderosos”, pela caguetagem sebosa, nos maus tratos aos mais humildes e principalmente no discurso vazio e entediante típico dos que se acovardam diante da hora mais escura.
Tudo o que revela o ser mais medíocre e desprezível aqui é tolerado e estimulado pelos maus oficiais da polícia militar dentro dos arcaicos muros de seus “quartéis” sob o manto de toda a solenidade ridícula de seu código hierárquico militar. Este é o motivo da revolta e pavor diante de nossos avanços, da sua “comissão de chefia” ter sua exclusão exigida pelos funcionários de todas as guardas civis do Brasil, de todas as propostas de unificação cobrando a “desmilitarização” e nenhuma em sentido contrário.
Podem ficar aqui repetindo a exaustão os seus argumentos ridículos. Todos a sua volta sabem o que vocês invariavelmente serão obrigados a admitir uma dia: a realidade de sua existência e o que fez com a única vida que teve, com o seu breve momento na eternidade.
No militarismo nunca se estimula o autoconhecimento, só o nivelamento de todos ao patamar de “soldado bom é soldado burro”, do “uniforme”, do vocabulário “padrão” (limitado e incorreto) e principalmente da rasteira e perversa limitação da opinião própria e da manifestação de vontade pelo “nível hierárquico” do pseudo-militar.