Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2013-06-11/policiais-e-servidores-publicos-abrem-dia-de-protestos-na-avenida-paulista.html
Acesso em: 12 jun. 2013
Policiais e
servidores públicos abrem dia de protestos na avenida Paulista
Em protesto
com cerca de 300 representantes das categorias, policias civis ameaçaram fazer
greve em agosto. Hoje ainda tem protesto contra o aumento das passagens na
região
Renan
Truffi- iG São Paulo | 11/06/2013 16:34:39- Atualizada às 11/06/2013 16:42:09
Com
organização da Central Única de Trabalhadores (CUT), associações de policiais
civis e militares, junto de servidores públicos da educação e da saúde, fizeram
um protesto na tarde desta terça-feira (11), no vão livre do Museu de Arte de
São Paulo (Masp), na avenida Paulista, contra as políticas salariais do governo
do Estado.
Cerca de
300 representantes das categorias participaram do protesto que ficou localizado
apenas embaixo do museu. Isso porque inicialmente os manifestantes planejavam
caminhar até a Assembleia Legislativa do Estado. Os PMs, no entanto, foram
representados apenas por oficiais aposentados, já que não podem aderir à
manifestação.
"O
policial militar, se participar de movimento grevista, comete um crime, vai
para a cadeia e perde a função. Mas tenho certeza que 100% dos corações dos PMs
estão aqui com os policiais civis, que podem protestar. Isso porque a falta de
estrutura e os baixos salários causam desânimo no policial", explicou o
deputado estadual Major Olímpio, que é policial aposentado e se diz
representante da categoria.
Os
policiais militares reivindicam 15% de reposição salarial este ano e outros 11%
no ano que vem. No dia 23 representantes da corporação entregaram um ofício ao
secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, com uma lista de
reivindicações. O secretário ainda não respondeu o pedido.
Além disso,
os policiais rejeitam a proposta do governo estadual de criar um bônus salarial
vinculado à redução da violência. Em nota, a Associação dos Oficiais da PM
qualificou o bônus como um “monstro” que vai causar “desequilíbrio,
desmotivação e descontentamento”, na corporação. Se não forem atendidos, os
policial civis prometem um greve para agosto deste ano.
Já os
servidores públicos da saúde no Estado, que são formados por assistentes
sociais, auxiliares de enfermagem e também médicos, dizem estar em estado d
greve desde o dia 2 de junho.
De acordo
com o presidente do SindiSaúde, Gervásio Foganholi, pelo menos 50% da
categoria, que tem 61 mil integrantes, estão sem trabalhar em 32 hospitais de
São Paulo. "E a proposta do governo é cortar o ponto dos grevistas",
criticou antes de prometer uma grande paralisação para agosto.
Mais tarde,
por volta das 17h, o Movimento Passe Livre (MPL) fazno mesmo local a terceira passeata contra o aumento da passagem de ônibus