1 de mai. de 2011

Gasto com Polícia Militar ajuda a Civil, diz secretaria

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2904201109.htm Acesso em: 1 maio 2011

DE SÃO PAULO

A Secretaria da Segurança Pública afirmou, por meio de nota oficial, que parte dos investimentos feitos na Polícia Militar também precisa ser contada como investimentos na inteligência policial.

Citou, como exemplo, a implantação do sistema de rádio digital -o investimento ficou concentrado na PM, mas, segundo a secretaria, atende às duas polícias.

"Com o rádio digital, as ações policiais deixaram de ser monitoradas por terceiros", diz nota da secretaria.

Sobre o orçamento de 2010, a pasta diz que investiu praticamente "a totalidade de recursos previstos". "Houve economia de recursos em algumas aquisições, e, por isso, o saldo de R$ 2,5 milhões foi devolvido ao Tesouro."

Os dados são diferentes dos obtidos pela Folha. A pasta diz ter gasto R$ 126 milhões, contra R$ 113 milhões dos números da execução orçamentária levantados pela liderança do PT na Assembleia. Em ambos os casos o valor é menor que o previsto.

A pasta nega predileção à PM. "A destinação de recursos leva em conta que as polícias executam missões distintas, que determinam necessidades específicas."

SEM EXECUÇÃO

O delegado-geral do Estado, Marcos Carneiro Lima, diz que parte dos recursos deixou de ser investida na Polícia Civil por problemas na própria instituição. (alguém discorda gn) Segundo ele, havia projetos, mas não se dava a execução.

Dados divulgados no início do mês pelo governo mostram que, nos últimos 12 meses, o Estado de São Paulo atingiu um índice de homicídios considerado tolerável pela Organização Mundial de Saúde. Para o órgão, acima de 10 casos por 100 mil habitantes é considerado epidêmico. São Paulo teve 9,9.