15 de abr. de 2014

ABONO PERMANÊNCIA X ABONO ESCRAVIDÃO

Sabe uma das coisas que mais prejudicam a Polícia e os Policiais?
É as pessoas terem que ficar trabalhando após o tempo para aposentar por causa de um Governo que não quer cumprir a Lei que TODOS OS OUTROS ESTADOS CUMPREM e mais 600 Reais. Um funcionário novo custaria, com o concurso, academia e estágio, uma soma absurdamente maior.
Se o Policial ou a Policial se aposenta de acordo com o que reza o S.T.F. e a Lei, ele vai receber seu salário integral e com paridade e sem retroagir na Classe, e o Estado terá que contratar outro. E não vai ser por R$ 600,00. E nem vai ter a experiência impagável de um Policial com 30 anos de janela.
Esse abono permanência não paga a soma do combustível, condição do carro, alimentação, remédios para o stress e outras doenças do trabalho, o risco de vida, o risco da corró sem ter culpa, eventual assédio moral, constar em inúmeras escalas durante o mês e no caso dos funcionários de cidade pequena, trabalhar 24 horas por dia durante toda a vida.
Em outras palavras por esses R$ 600,00 estão subtraindo de você valioso tempo com a família, com o lazer, com atividades intelectuais prazerosas, tudo ao contrário do trabalho estressante e insalubre da Polícia. Não terá mais chefe nem subordinado. Não precisará gastar com diarista e ainda pode curtir ou ajudar os filhos. Fazer pequenos serviços. Ou vender alface na esquina ganhando cinco vezes esse valor.
Policial, faça as contas. Coloque no papel o que você oferece ao Estado por R$ 600,00 mensais.
E se o Estado vai perder 12 ou 13 ou 20 mil Policiais Civis por conta do reconhecimento da Lei (coisa que um Estado Democrático de Direito EXIGE), isso é problema dele.
Colha o Governo aquilo que plantou. Tudo sob a égide do mesmo partido. Nem podem por a culpa em ninguém.
Se esse é um problema na ponta final das carreiras, outro problema também é o parco salário pago aos competentíssimos e qualificadíssimos Policiais Civis que estão chegando. Mas não chegando pra ficar. Chegando para fofar. Porque um salário desses, com mão de obra especializada e apta a realizar excelentes trabalhos, trabalha contra.
Nunca vimos erro no atual Governo. Porque julgamos que ele fez tudo o que fez porque achou que era certo. Então tem agir com imensa prudência e responsabilidade para consertar o que ficou desamparado por décadas.
Esperamos que não tenha que chegar ao ponto da divergência acirrada que tomou conta da Polícia Federal onde uma única carreira é acusada de se beneficiar nos ombros dos demais. Não podem reclamar de não ter clima nenhum no ambiente de trabalho atualmente. Tudo, absolutamente tudo, tem um preço.
Mas repetimos aos leitores mais inquietos: acreditamos que isso não esteja acontecendo aqui.
Não vamos acordar com uma legislação mágica em que todas nossas reivindicações foram atendidas. Vai ser como na PM...um pingo aqui, outro ali e, quando acordamos, já tinham mais conquistas do que o Papa.
Não será greve nem truculência. Os próprios A.S.P. sentiram isso na pele e ainda amargam uma dívida em multas de quase R$ 1.000.000,00 e alguns indiciamentos por desacato. Não é por ai que devemos conduzir pais de família.
No entanto ninguém controla o ânimo pessoal de cidadão nenhum nesse mundo.
Ninguém tem mais espaço dentro de si, ganhando como OPERACIONAL, para trabalhar por amor"....porque a "polícia não nos ama".
Já foi o tempo que jogador jogava futebol com o coração no bico da chuteira.
Já foi o tempo em que a vocação do policial se confundia com o amor pela polícia.
Hoje todos precisamos, para viver, de dinheiro. Amor não vai por comida na mesa.
Mas o dinheiro vai segurar sim novos e ótimos profissionais, tanto os que estão entrando, como os que deixarão de querer sair.
Muito fácil falar em "ser polícia" se tem alguém em casa que te sustenta, ou se o cara já é rico.
Quem vive de salário e é honesto. Pena. Pasta.

14 de abr. de 2014

NADA SOBRE A REESTRUTURAÇÃO.

COMPLICADO. Sem notícias a melhor solução é começarmos a nos movimentar politicamente para mostrar ao Governo o mesmo amor que ele demonstra por nós. Houve boato sobre uma reunião ainda esta semana na D.G.P. mas até agora nada.
A maior e mais forte Entidade representativa da Polícia Civis do Estado de São Paulo é a FEIPOL com dezenas de sindicatos coligados e milhares de Policiais Civis como base em todos os rincões do Estado.
Devemos nos preparar para reuniões Políticas com as Autoridades da Assembléia Legislativa no Colégio de Líderes e no Palácio dos Bandeirantes.
Outros boatos dão conta de que os delegados estão se mobilizando e correndo por fora.
Se eles correm por fora de um lado, vamos correr por fora de outro. Eles são em pouco mais de 3.000. Nossa força política é no mínimo dez vezes maior, só que facionada em Entidades que não aceitam a coexistência pacífica. Isso pode fazer o Governo escolher as mais fracas e mais "amigas" para representar a todos, tentando deixar de lado as mais lutadoras e expressivas e ativas.
De olho Policial Civil, de olho.

13 de abr. de 2014

RECONHECIMENTO PÚBLICO

Foram muitos artigos e mensagens, algumas diretas, outras tácitas, a respeito da alta qualidade intelectual e do vasto nível de competências que se multiplicam na Polícia Civil, frutos dos Concursos que passaram a exigir Nível Universitário para o Ingresso aos Cargos de Investigador e Escrivão de Polícia. Portanto fruto da luta sindical do SIPOL e da FEIPOL.
Este site é um bom exemplo do desenvolvimento alavancado por essas competências. Em especial do Investigador de Polícia Eduardo Herculano de Álvares Machado, a quem explicitamos nosso reconhecimento e agradecimento pelas horas de trabalho na construção e modernização do site.
No ano de 2008 criamos um blog: sipol-prudente.blogspot.com.br. Em 2013 já adquirimos o domínio www.sipol.com.br.
Em 2014 continuamos as reformas e agora temos além de nova interface, até filiação on line com link logo abaixo do cabeçalho;
Ainda em 2014 iniciamos a migração do motor Blogger para Wordpress para termos disponíveis mais recursos. O número de visitantes hoje é 32 vezes maior do que em agosto de 2013.
O número de filiados aumentou 40%. E com isso a representatividade do SIPOL.
Não temos clube, não temos pousadas nem hotéis, nem milhões.
Não temos e nem queremos e nem vamos procurar registro sindical, pois não adianta tê-lo e não botá-lo para funcionar como se deve.
Temos veículo de comunicação. Temos o SIPOLJUR, nosso departamento jurídico e uma Diretoria interessada, compromissada, disponível e participante.
Em breve estaremos em contato com a Seccional DRACENA para reunião sindical com todos os Policiais Civis e a Presidência do SIPOL.

JARIM DÁ AULA EM JORNAL.

Jarim Lopes Roseira, Professor da ACADEPOL, Policial Civil de conduta e moral ilibadas afirmou no "Painel do Leitor" de 08 de abril de 2014, no Jornal Folha de S. Paulo, que faltam 12 mil Policiais Civis em São Paulo. Jarim está correto.
Esse é o número de Policiais Civis em condições de se aposentar de acordo com a Lei 51/85, recepcionada pela CRFB/88, portanto em vigor segundo o próprio STF e que só o Estado de São Paulo não cumpre. 
Também é uma barreira erguida, uma bandeira hasteada, um problema levantado, para que o Estado de São Paulo justifique o não cumprimento da Lei 51/85. 


MUITO ESTRANHO.
No entanto Joãos e Marias acham que, do banco de reserva da casa vizinha, podem dar pitaco nos assuntos da casa dos outros. Não só é inapropriado devido ao clamor reivindicatório que vive e que se expande e ganha corpo e forma na Polícia Civil nos últimos meses, como também merece algumas pequenas considerações.
Vamos tomar como exemplo pessoas que citam o Direito Comparado. Quando o fazem, com seu conhecimento sistemático, devem seguir determinadas regras adquiridas nas capacitações científicas. A primeira delas é aquela que liberta o autor das algemas do falatório indiscriminado e se resume em CITAR A FONTE.
Isso para que todos saibam que ninguém está pretendendo legislar no Brasil, ou Administrar um órgão público paulista, com base nas diretrizes pessoais de Frank Jensen (Prefeito de Copenhague), pois ele administra uma cidade Dinamarquesa com características geográficas, populacionais, sociológicas, sociais, criminais, criminológicas, etc, totalmente diferentes da realidade paulista.
Destarte é necessária a citação da fonte não só para dar crédito ao autor ou autores de outras construções científicas (e também de simples estudos), mas também para que permita ao leitor realizar um cotejo entre as realidades fáticas e de direito.
Vamos oficiar ao IBCCRIM, a O.A.B., O.N.U. e a algumas Embaixadas para verificar a possibilidade de coleta de dados científicos OFICIAIS a respeito do assunto. Construir um bom artigo a respeito e publicá-lo aqui.
Aliás, mais que referência internacional, a própria O.N.U. andou dando umas sugestões a respeito das polícias militares. Será que as sugestões vieram em virtude da EFICIÊNCIA DE GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES POLICIAIS MILITARES? Aliás em toda literatura internacional em nenhum momento encontramos clamores por militarização das Polícias como o caminho correto a seguir.
Agora Jarim, exemplo mesmo de gestão, talvez seja o número de roubos, furtos e outros crimes, cuja responsabilidade primeira da diminuição dos índices é de quem faz o patrulhamento.
Já a Polícia Judiciária, com a imensa falta de funcionários, opera milagres há 20 anos.
E com toda a capacidade gestora alegada pelo vizinho, não conseguiram nos fazer fechar as portas.
E vem falar em competência?!
Tudo isso parece mais um MEDO CONSCIENTE de que a Polícia Civil cresça. Nada mais do que a velha e conhecida autopreservação.
Professor, Policial, Presidente do IPA e amigo Jarim, parabéns pelos seus dois textos.

11 de abr. de 2014

Demissões, Suspensões.. e trá lá lá...

D.O.E. - Executivo II, página 18 atééééé 19. Tudo isso.
www.imesp.com.br

PM é promovido a OFICIAL até por INVALIDEZ.......

POLÍCIA MILITAR
Decreto de 9-4-2014
Promovendo, por invalidez, a contar de 16-1-2013, nos
termos da Lei 5.451-86, art. 1º, §§ 1º e 3º, ao posto de Segundo
Tenente PM do Quadro Especial de Oficiais Policiais Militares, o
Subtenente PM 874916-7 Jobair Gobbo, à época do 1º BPM/I.

CRIADA A DRADE

Delegacia de Policia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva: subordinada ao DHPP.