Estiveram presentes na mesma reunião da sala 159, 1 andar do Palácio dos
Bandeirantes, na ordem de apresentação em sentido anti-horário:
01
- Dr. Blazeck - Delegado Geral de Polícia;
Líderes
das Entidades
02
- Cidinha - Sorocaba;
03
- Manoel - SIPESP;
04
- Eumauri - Ribeirão Preto;
05
- Cesar Vanderlei - Jundiaí;
06
- Ilkias; Associação dos Funcionários...;
07
- Valter - Santos e Vale do Ribeira;
08
- Kiko - Campinas (Pres. FEIPOL);
09
- Jarin - IPA - São Paulo;
10
- Jeferson - Piracicaba;
11
- Mauro Cesar - Franca;
12
- Silvana - Ituverava;
13
– Fábio Morrone - SIPOL Prudente;
14
- Horácio - AEPESP;
15
- Bailoni - AIPESP.
Autoridades
do Governo:
16
- Dr. Mendes - Secretário Chefe da Casa Civil.
17
- Dr. Semeghini - Secretário de Planejamento;
18
- Dra. Cibele - Secretária Adjunta;
Todos
tiveram oportunidade de se expressar de forma a mostrar aos representantes do
Governo que o PLC 44/13 não agradou a categoria. Absolutamente.
Houve
protesto principalmente entre o anunciado pelo Governador e pelo Portal do
Governo e o constante efetivamente no PLC 44/13.
Os
representantes do Governo foram enfáticos em afirmar que não houve erro nem
equívoco. O que houve foi a adoção de uma lógica de trabalho e raciocínio que
levou aos valores do PLC
44/13.
O
cargo de Investigador de Polícia e de Escrivão de Polícia teve seu NU concedido
tendo como referência os valores do cargo de Executivo Público cujo salário é de R$
3.339,00. E, a diferença entre o salário de então do Investigador e Escrivão
para o de Executivo Público é de exatos 15%. Olha ai o aumento de 15% anunciado
pelo Governador.
Como
o cargo de Executivo Público não é abrangido pelo PLC 33/13 (7% lineares), ele
não foi levado em conta nas planilhas uma vez que não é salário da categoria
policial. Olha ai os 7% fora.
AGORA: é apenas uma simples referência de valor. Não significa que iria transformar Investigadores e Escrivães em executivos públicos.
Portanto
não houve um erro, disse a Dra. Cibele. Houve uma decisão que pode ser revista.
E foi decidido na reunião que será revista. Inclusive com as simulações de novas planilhas
de acordo com o que foi solicitado pelas lideranças das Entidades.
NÃO.
Não foi dado espaço para se falar dos demais cargos embora tentássemos. Falo já
francamente.
No
entanto, houve demonstrações séiras em conversas paralelas, da valorização das demais carreiras, e também da elevação para segundo grau de todas que são de primeiro. Mas quanto às demais "vantagens" da
PM, elas na verdade não se traduzirão em dinheiro como se pensa genericamente. Motivo pelo qual
estão fazendo esse barulho todo: conseguiram adiamento do PLC 33/13 pela
segunda vez. E, tudo indica, a última.
Na
reunião, TODOS FALARAM. Todos foram comedidos, educados, altamente técnicos,
focados no assunto sem fazer referência a outras instituições.
O
avanço ocorreu graças a atuante gerência do Delegado Geral, da FEIPOL, e de
todos os Presidentes de todas as outras Entidades. DE NENHUMA EM ESPECIAL. E
isso é importante porque demonstra que vaidades e partidos políticos não têm
lugar na luta pelos policiais civis.
Repito:
as demais classes estão com pouca representatividade e devemos focar nelas
também. Se essa reunião foi para o PLC 44/13, ok, tudo bem. Mas devemos
provocar também melhorias para as demais carreiras, do contrário passarão, semanas, meses, e nossos colegas correm o risco de ficar sem atendimento.
Amanhã
já falo com o KIKO para delinearmos o que e como pleitear em favor das demais
carreiras visto que o Governo é intransigente quanto ao NU apenas para
Investigadores e Escrivães. Certamente há outras formas de atendê-los e vamos
encontrá-las.
Para
os que sugeriram a presença do Dr. Blazeck em nossas reuniões: teve
participação atuante, mediadora, conciliatória até. Abriu as portas para as
negociações de ambos os lados. Nossos agradecimentos.
Alguém
disse no site do SIPOL que a luta deve ser pelos Policiais Civis e não pelas
classes e não entre as Entidades. E esse alguém está coberto de razão.
Fábio
Morrone.
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