13 de out. de 2014

CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO SIPOL

Diferentemente dos anos anteriores não é mais possível realizar a festa com o antigo buffet. Pois a então reitora da Universidade rescindiu o contrato e o buffet teve que sair e instalar-se em local em Álvares Machado.
Era uma parceria de mais de uma década que nos garantia um preço quase 50% inferior ao de mercado.
Também com a Universidade tínhamos desconto de 50% no salão e uma "quebra" no valor do ar condicionado.
Não bastasse a própria reitoria mudou e os atuais administradores não acenaram com nenhum desconto.
Dois outros buffets locais sugeriram informalmente o preço de R$ 90,00 por pessoa ( x 400 pessoas = 36.000,00) com possibilidade de algum desconto.
Esse valor, somado a R$ 10.000,00 de salão, mais R$ 750,00 a hora de ar condicionado (R$ 3.000,00 no mínimo), decoração (R$ 2.000,00), animação (R$ 800,00 a mais simples), vinho R$ 1.500,00 chegaríamos facilmente à cifra de R$ 55.000,00 por quatro ou cinco horas de festa. Pois bem.
A Lei Complementar 144/14 sancionada pela Presidenta Dilma nos garantiu direitos já alicerçados na Lei 51. O que o Governo Paulista fez? R = C... nela.
A carreira de carcereiro foi extinta e não se aglutinou a outra, e nem foi regulamentada a indexação dessas aposentadorias a nenhuma outra carreira. Como terão paridade?
Todas as carreiras "de 1º grau" agora são de "2º", sem a devida valorização financeira.
O N.U. foi uma tapeação. Uma brincadeira infantil que revelou uma faceta da equipe governamental cujo único objetivo pareceu ser o de desunir as carreiras.
Nossa ajuda de custo alimentação sofreu corte de 50%.
O salário dos delegados e peritos revelará em fevereiro que os operacionais terão um salário de, no máximo, 25% dos seus.
Aliás parece que peritos ganharão mais que delegados.
Enquanto a PM teve 8% de aumento, o nosso foi cortado em 2%, pois tivemos 6%. Ou seja, o N.U. já ridículo, agora é de 2% a menos.
Não bastasse, a ajuda de custo alimentação da PM é de mais de R$ 600,00.
As ação coletiva do ALE está correndo, pois cobraram de nós e não da PM (o governo não discrimina a PC?).
Temos atualmente o Dr. Lúcio Flavo Moreno trabalhando com os assuntos de Corregedoria e Criminal. Tamos a Dra. Rosângela Xavier trabalhando com questões fazendárias. E temos o Dr. Ricardo Kenji trabalhando com as questões cíveis e fazendárias.
ONDE O SIPOL SUGERE QUE SUA RECEITA SEJA GASTA? R = em ações judiciais coletivas, com as custas judiciais pagas pelo próprio SIPOL, em defesa dos direitos da classe e com honorários advocatícios pagos em rateio por adesão, com valores pré definidos.
Os sindicatos sérios promovem com suas equipes jurídicas algumas ações individuais apenas em casos excepcionais.
As causas de interesse da CLASSE devem ser defendidas coletivamente. Do contrário a categoria se transforma em fonte de renda para inúmeros advogados que impetram ações as mais variadas, de olho em 20%, 30% mais sucumbência no final da causa, com o Policial ainda pagando o imposto de renda. Ou seja, para o policial sobra 70%, mais ainda tem que pagar 27,5% de imposto de renda. Um absurdo para quem nunca fez as contas.
Numa ação de R$ 30.000,00 isso pode representar de 6 a 9 mil Reais.
Enquanto entidades sérias cobram um valor fixo dividido em parcelas. No final, se perder a ação a entidade paga as custas. Se ganhar a ação a entidade fica com 5% e o policial com 95%. O advogado já foi pago pelo valor fixo, antes e não tem direito a porcentagem alguma.