28 de jun. de 2014

IMPRUDÊNCIA OU FATALIDADE? ... CEIFAM VIDA DE JOVEM EM PRUDENTE.

LONGE de sequer poder julgar ou explicitar o que realmente aconteceu fica um conselho para todo motorista:
RESPEITE AS LEIS.
Respeite a ordem de parada seja de Policial Militar, Civil, Federal ou de funcionário de trânsito da Prefeitura.
Presidente Prudente não é o Rio de Janeiro onde bandidos fazem barreiras para roubar. Quem foge da Polícia ou por qualquer motivo desobedece ordem legal o faz porque tem motivos. E esses motivos jamais serão embasados na legalidade.
Seja qual for o motivo pelo qual um motorista irresponsável foge de um bloqueio (se foi isso que efetivamente ocorreu) nunca a penalização pode ser, evidentemente, a morte. Mas...inúmeras situações exemplificativas estão por ai para se mostrar que, com responsabilidade e a vida não se brinca. Muito menos para se evitar uma m...de uma multa.
...você cidadão de bem que está lendo este artigo...você já se viu fugindo de um bloqueio policial? Você já se viu desobedecendo ordem legal de um policial? Você já se viu desviando com seu veículo de um, de dois, de três policiais, e pior, acompanhado de passageiros inocentes, colocando em risco outras pessoas que não você?
Parece que segundo o Policial o disparo foi acidental. Se foi, e isso acontece muito sim, quem é Policial sabe, o principal responsável pela fatalidade, ainda que culposa não é apenas um.
Porque se de um lado tem uma vítima fatal, de outro tem um policial exemplar, com décadas de serviço, que também tem família e obrigações.
Todo santo dia morre Policial no Estado de São Paulo. Moramos em uma região assolada por dezena de presídios. Não faltam menções a ameaças e a siglas de organizações criminosas.
Policial, por melhor preparado que esteja, continua sendo humano.
E sacar a arma em uma situação dessas é o que TODO Policial responsável faria, não só como primeira ação instintiva, mas no objetivo do espírito de proteção também de toda a equipe.
E, arma e fatalidade, andam próximas. Próximas até demais.
Repita-se. Em nenhum momento este artigo tem a finalidade de inocentar, justificar, culpar, responsabilizar ninguém.
É apenas um relato da REALIDADE.
A prova cabal dessa realidade é a ceifa dessa vida jovem.
Várias perguntas podem ser feitas. Entre elas: teria essa fatalidade ocorrido (seja um disparo de arma acidental ou não) se a lei fosse obedecida e a ordem cumprida?!
Ou vamos mergulhar na inversão de valores. Ou toda ação ilegal, seja criminal ou meramente administrativa deixa de ter importância na contribuição para os fatos, apenas porque um policial um dia vai errar, dolosa ou culposamente?
Cidadão honesto. Faça sua parte.